GATar Aquele Pássaro! Por, Leloni Bunny (lbunny@wingsisp.com) À frente: Em 1992 ou 93, (isso foi um tempo atrás, então eu não me lembro com exatidão) eu passei um verão escrevendo um script para um desenho de TTA. Infelizmente, uma semana depois, eu vi um novo (bem, novo para mim) episódio que tinha basicamente a mesma idéia do meu script. Naturamente, eu fiquei muito brava. Ainda assim, eu imaginei que já que um episódio como aquele já existia, eu devia deixar o meu script para lá. Agora, alguns anos mais tarde, eu estou trazendo de volta o meu script para todos vocês felizes toonáticos lerem. Vocês vão perceber de que episódio ele se parece quando vocês lerem a história. Apenas algumas pequenas mudanças foram feitas ao script. Eu mudei para o formato de prosa porque eu acho textos no formato de roteiros um saco para ler. Além disso, eu atualizei algumas das piadas para tornar a história melhor. Então, acomode-se, relaxe e aproveite isso que foi a minha primeira tentativa de criar um desenho de TTA! A vida estava indo como sempre em Acme City. O tráfico estava pesado. Pássaros cantavam. E as típicas cenas de persigições aconteciam pelos becos da cidade. Uma solta página de jornal flutuava ao vento em uma esquina, quando repentinamente atingiu o rosto de uma canária rosa. A canária, Sweetie, removeu o jornal de seu rosto e voou pela esquina o mais rápido que suas asas podiam fazer. Não muito atrás dela vinha Frajuto. E ele aparentava estar bastante faminto. Sweetie continuava a voar para várias direções, tentando despistar o gato que se aproximava rapidamente dela. - Tenho que me esconder! Tenho que me esconder! - ela dizia rapidamente enquanto tentava escapar do gato-de-beco. Ela viu um velho carvalho e voou na sua direção rapidamente. Havia uma fenda no tronco e ela torceu para que Frajuto não pensasse em procurar ali. Frajuto observou ela voar para a árvore e imaginou que agora com certeza ele iria *finalmente* ter o seu sanduíche de canário que ele sempre desejou. Ele teve que parar atrás de um portão. Lentamente, ele se esquivou na direção da árvore e espiou em um buraco. Ele imediatamente retirou sua cabeça quando uma monstruosa cabeça de carcaju surgiu na sua frente, grunhindo vigorosamente. O pobre gato gritou em terror e desapareceu em um raio azul. A cabeça de carcaju riu levemente enquanto duas pequenas asas rosas levantavam a máscara e a colocavam de lado, revelando Sweetie por baixo. Satisfeita, ela voou dali antes que Frajuto pudesse perceber o que havia ocorrido. Logo ela parou para descansar na frente de uma loja de eletônicos. - Eu *tenho* que arrumar um jeito de fazer aquele gato para de me caçar. - ela pensou consigo mesma, enquanto retomava o fôlego. Atrás, uma voz falou, - Amigos, vocês estlão tendo ploblemas tom alguém peultulbando vocês? Você está cansado disto? - Sweetie levantou a cabeça e se virou para observar. As TVs na loja de eletrônicos estavam ligadas e Hortelino Trocaletras estava falando nelas. - Bem, então tudo o que plecisa é de meu novo livro, "Tomo Hipnotizar Qualquel Toisa" Então ele mostrou um livro vermelho e continuou, - Este livro já foi testado e aplovado por mim, Holtelino Trocaletras. É galantia absoluta de funcional com cães, gatos, humanos, pássalos, Demônios da Tazmânia, e especialmente com toelhos! Então, não espele mais! Consiga meu novo livro hoje mesmo. Quando as telas se desligaram, Sweetie riu para si mesma, - Hum, com esse livro, eu poderia me livrar de Frajuto de uma vez por todas! - Com esse libro, eu poderia me livrar daqueles coelhos tolos de uma vez por todas! Surpresa, Sweetie olhou para trás e viu Plucky Duck, que estava detrás dela. Ele obviamente havia visto também o anúncio e estava fazendo os seus próprios planos malignos. - Hmmm, melhor ainda, eu poderia fazer Perninha e Lilica os *meus* ajudantes. Espere, meus ESCRAVOS! Isso é ainda melhor. - o pato se virou rapidamente, quase chutando Sweetie fora do caminho. - Cuidado, seus coelhos tolos, Plucky Duck está indo pegar vocês! Com aquilo, ele saiu na procura da livraria mais próxima. Sweetie o seguiu à distância. Ela não tinha a inteção de ficar no caminho dele de novo. Enquanto isso, Frajuto ainda estava com fome e procurando por Sweetie. O faminto gato olhou em todos os lugares que ele podia imaginar atrás daquela pássaro irritante. Ele olhou nas árvores, nos arbustos, em caixas de correio e mesmo em latas de lixo. No que ele levantou a tampa de uma lata de lixo para olhar dentro, ele ouviu um grito. - Aqui, gatinho, gatinho, gatinho! PÁSSARO DELICIOSO BEM AQUI! Quando ele olhou para cima, uma casca de banana veio voando na sua cara. Agora extremamente zangado, o gato retirou a casca de seu rosto e saiu na direção de onde a casca viera, derrubando a tampa da lata de lixo no processo. A tampa rodopiou em cima da lata de lixo por alguns segundos e finalmente caiu de cima dela, fazendo um alto *CLANG* quando atingiu o chão. Sweetie se apoiava contra um poste telefônico, esperando Frajuto chegar. Ela parecia despreocupada quando a sompra dele surgiu sobre ela. A sua expressão não mudou quando ele agarrou ela e a levantou até perto de seus afiados dentes salivantes. Quando ele a ergueu até a altura dos olhos, ela ainda assim deu para ele um olhar despreocupada. Repentinamente, a expressão dela mudou. O seu olhar se afiou e o seu bico formou um sorriso zombador. Com uma fria expressão, ela começou a hipnotzar o felino. Na primeira tentativa, ele pareceu ficar tonto por um segundo. Então ele balançou a cabeça, retomando sua intenção original de devorar ela. Sweetie tentou novamente, desta vez dando um olhar mais profundo. O gato foi incapaz de resistir desta vez enquanto sua consiência se distraía. Sua expressão ficou vazia, com um olhar quase de zumbi. Ele abriu a sua pata e continuou no transe de Sweetie. - Bem, mas vejam só, hein? Realmente funciona! - exclamou a canária com um surpreso, aliviado sorriso. - Agora, o que eu faço com ele? Ela olhou em volta por alguns segundos, tentando pensar em algo que manteria Frajuto longe dela. Ela logo decidiu o quê. À distância, um longínquo som "Beep, Beep!" pegou sua atenção. O pequeno papa-léguas vermelho conhecido simplesmente como Little Beeper correu perto dela e do gato. Com um rápido "Beep Beep!", ele não era mais do que uma veloz nuvem de poeira, correndo pela rua como se fosse seu playground particular. Sweetie pensou por um momento, então esfregou suas asas. - Perfeito! - ela disse, - Se ele quer caçar um pássaro, eu vou dar um para ele caçar! Ela deu em Frajuto outra dose de seu olhar hipnótico. O gato balançou sua cabeça quando ele acordou e olhou para Sweetie sentada em sua pata aberta. Ele rapidamente recuperou seus sentidos e colocou ela dentro de sua boca antes que ela conseguisse empurrar qualquer outra coisa nele. - ESPERA AÍ! - ela gritou, - Eu não estou no seu cardápio!!!!! Frajuto repentinamente começou a sentir como se tivesse dado uma mordida em algo *muito* azedo. O seu corpo tremeu todo com a sensação. Quando ele não podia mais aguentar, ele tossiu, cuspindo fora a canária. Rapidamente, ele gargejou e aplicou um rápido spray com aroma de menta pra se livrar do gosto ruim. Quando ele o fez, Little Beeper correu perto dos dois novamente, desta vez atraindo a atenção de Frajuto. - Ele não parece ser muito mais saboroso do que a indefesa pobrezinha de mim? - Sweetie perguntou para o gato. - Uh-huh, - ele miou, concordando enquanto ele observava Little Beeper se afastar rapidamente. - Ele não parece ser uma refeição muito melhor do que eu? - a canária perguntou em uma gentil voz. Ele concordou de novo, começando a ficar faminto. - Você não quer devorar ELE? - Sweetie perguntou. De novo, Frajuto concordou, sua língua caindo até o asfalto. A íris de seus olhos mudou para a imagem de um papa-léguas assado enquanto ele observava Beeper correndo no horizonte. O gato começou a salivar, lambendo os seus lábios. Sweetie pegou uma bandeira quadriculada. - Em suas marcas, - ela chamou. Frajuto abaixou em suas patas, em uma posição de largada. - Preparar, - ela levantou a bandeira. Frajuto levantou suas patas traseiras. Com um determinado sorriso, ele riu com si mesmo antecipando a refeição que iria ter. - VÁ PEGAR ELE!! - gritou a canária, batendo a bandeira na cabeça de Frajuto. Ele rapidamente chacoalhou a cabeça e saiu correndo, deixando uma marca de fogo atrás dele. Enquanto Frajuto desaparecia pela colina, Sweetie riu consigo mesma. - Ah! Paz e tranquilidade finalmente, - ela disse, para ninguém em particular. Impressionado o suficiente, Frajuto logo se aproximou do papa-léguas de tênis. Ele grunhiu quando saltou no ar, esperando cair sobre o pássaro. Little Beeper ouviu o grunhido e olhou atrás de si. Para sua surpresa, ele estava prestes a ser agarrado por um GATO! O papa-léguas aumentou a velocidade, evitando as garras de Frajuto. Frajuto caiu de cara no cimento da calçada e deslizou um pouco. O gato se afastou, aparentando estar meio derrotado. Ele limpou a poeira que estava nele. Em cima de um banco, Liitle Beeper estava rindo do infortunado gato. Com um olhar determinado, Frajuto estava correndo contra o pássaro novamente. Assim que ele se aproximou de Little Beeper, o papa-léguas se afastou novamente. Frajuto acabou caindo bem no banco, com seu estômago recebendo o golpe devido a seu erro. - Beep! Beep! - disse Little Beeper antes de sair correndo novamente. O gato respirou fundo, retomando seu formato normal. Ele saiu em sua velocidade máxima. Percebendo que iria ter companhia novamente, Little Beeper começou a ziguezaguear feito louco. O par correu através de parques, prédios, ruas, autoestradas, pelo tráfico e através de uma pintura que estava sendo movida para dentro de um prédio de apartamentos, para desgosto do novo inquilino. Em um último esforço para despistar o gato, Little Beeper parou bem ao lado de um prédio. Frajuto viu isto e tentou frear. O seu corpo todo contorceu-se no esforço mas sua traseira trombou com o prédio. O pobre gato ficou ali, com sua língua caída no chão enquanto ele retomava o fôlego. Little Beeper piou, - Beep! Beep! - Atraindo a atenção de Frajuto. O gato olhou para cima e viu a cabeça de Little Beeper olhando na sua direção do topo do prédio. Com um forte suspiro, Frajuto deitou novamente sua cabeça na calçada. Ele lentamente se levantou e olhou para o muro. Colocando suas garras para fora, ele começou a lentamente escalar a lateral do prédio. No que ele alcançou a beirada de uma janela à meio caminho do topo, ele se desprendeu acidentalmente. Com um alto "MMMIIIIIIAAAAAUUU" ele caiu na beirada da janela. A cauda de Frajuto rapidamente laçou uma cortina no lado de dentro da janela. O gato suspirou de alívio. - John, fecha a janela. Está ficando frio aqui, - disse uma voz feminina. - Sim, querida, - resmungou uma voz masculina. Um par de mãos fecharam a janela bem na cauda de Frajuto. Ele gritou de dor e apressadamente se apoiou na beirada da janela. Rapidamente retirando sua cauda debaixo da janela, ele recomeçou a escalar o prédio novamente. Depois do que pareceu ser uma eterninadade, o gato _finalmente_ chegou no topo do edifício. Ele olhou para baixo, respirando fundo. Little Beeper estava esperando bem detrás dele. Um alto - Beep! Beep! - fez o gato saltar no ar. Os seus dedos conseguiram alcançar a beirada do edifício, mas por bem pouco. O papa-léguas deu um suave assopro na direção de Frajuto. Isso foi o que bastou para o pobre gato perder o equilíbrio e cair. Seu agoniado grito foi interrompido por um alto *SPLAT* quando ele atingiu o pavimento da calçada. O próximo truque do gato foi usar um balão. Ele puxou e esticou o balão até que ele estalou na sua cara. Esfregando levemente seu nariz, ele começou a assoprar no balão. Enquanto ele fazia isso, o balão começou a encher e levantar, levando ele junto. Logo ele alcançou o topo do edifício de novo. Beeper estava esperando ali com um afiado alfinete em sua asa. Vendo isto, o gato começou a subir mais rápido. Ele passou o seu braço por volta da garganta do papa-légua antes de que ele pudesse fazer uso do alfinete. Frajuto riu satisfeito, imaginando que ele finalmente estava para conseguir sua refeição. Little Beeper não estava sem truques ainda, contudo! Ele levou seu bico e bicou o balão. Frajuto desfez seu abraço em Beeper quando ele tentou impedir o papa-légua de bicar o balão. Foi tarde demais. Com um buraco nele agora, o balão começou a perder ar rapidamente. O balão arrastou Frajuto pelos céus enquanto vazava o ar. Quando finalmente o ar acabou, Frajuto suspirou aliviado, apenas para ficar assustado novamente quando percebeu que ele estava parado flutuando no ar! O gato rezou por um milagre quando começou a cair. Ele gemeu ao atingir algo. Abrindo seus olhos, ele encontrou a si mesmo nas costas do Concord Condor. - Er, olá! Vão ser vinte pratas pelo milagre, - o condor disse para ele. Frajuto não gostou muito mas pagou. O gato decidiu que tavez fosse necessário métodos mais avançados no caso. Ele encontrou um telefone público e fez uma ligação. Assim que ele saiu da cabine telefônica, um caminhão de entregas estacionou na frente dele e saiu novamente. Apenas dois pés azuis podiam ser vistos, uma vez que um enorme pacote havia sido derrubado em cima do gato. Os pés levantaram a caixa e rapidamente foram com ela para detrás do edifício. Pedaços de papelão, papel de embrulho e plástico estavam jogados por todo lado enquanto Frajuto preparava aquilo que havia comprado. Ele martelou, serrou e montou uma rampa em posição. Em seguida, ele passou uma corda pela sua cintura, amarrando a si mesmo em um foguete do tamanho dele. Ele colocou a última parte do seu equipamento, um par de patins e o equipamento de proteção adequado. Frajuto certificou-se de que seus patins estavam bem ajustados. Ele precisava deles para poder ter a velocidade alta o suficiente para conseguir decolar. Ele acendeu um fósforo e preparou para disparar o foguete. Repentinamente, Plucky Duck passou andando na frente dele. O pato estava carregando uma pilha enorme de livros. Sua expressão estava vazia e distante. - Obedecer coelhos. Obedecer coelhos, - era tudo o que ele ia dizendo enquanto andava. Perninha e Lilica Coelho estavam vindo à alguma distância atrás dele. Lilica disse, - Credo, realmente é bom ter Plucky por perto. - E ela então continuou, - Eu nem acredito que estou dizendo uma coisa dessas. - É, - concordou Perninha, - Mas, esse livro ajudou nisto. - Ele levantou um livro vermelho, intitulado "Como Hipnotizar Qualquel Coisa" Com um olhar confuso, Frajuto observou eles se afastarem. Ele deu de ombros e acendeu o foguete. O paviu queimou todo e o foguete disparou. Frajuto voou pela rampa na direção do céu. No que ele se aproximou do topo do edifício, ele se preparou para agarrar Little Beeper. O esperto pássaro se abaixou, evitando ser agarrado por Frajuto apenas por alguns centímetros. O gato tentou de novo. Desta vez, quando ele se aproximou do prédio, ele cortou as cordas com suas garras. Ele caiu no teto e rolou com os patins na direção de Little Beeper. O papa-léguas pulou por cima de Frajuto quando ele se aproximou. Espantado, Frajuto não podia acreditar que havia errado. Ainda assim, ele não podia parar os patins. E as coisas estavam prestes a piorar. Ele estava indo na direção da porta que levava às escadas! Desesperadamente, o gato tentou tirar os patins. Mas eles estavam presos. Ele cobriu os seus olhos no que ele voou pela porta e caiu bem no primeiro degrau. Ele trombou contra a parede oposta e deslizou por ela. Ele finalmente parou quando ele alcançou a beirada do primeiro lance de degraus. Não percebendo o quão perto da beirada estava, uma vez que ele ainda estava olhando na direção da parede, Frajuto sentou-se. Péssima decisão, pois ele caiu de costas por cada um dos degrais restantes da escada até o térreo. Ter atingido a porta de saída foi a única maneira que ele pode ter de parar. Ele murmurou em dor quando seu corpo deslizou pela porta. Agora, bastante determinado em catar aquele pássaro, Frajuto virou-se de volta e correu para cima pela escada. Ele vinha tão rápido que ele não notou Little Beeper parado perto do topo da escadaria. Quando o gato se aproximou, o papa-léguas rapidamente bateu a porta na cara do gato. Infelizmente, ele não obteve o resultado que esperava. Frajuto atravessou a porta direto. O gato virou-se para encarar Little Beeper. Sua expressão mostrava ele estar mais do que apenas zangado. Com um sorriso cínico, Little Beeper saiu correndo pelas escadas e para fora do prédio. Frajuto o seguia de perto. Os dois, novamente, corriam pelas ruas, parques e pelo trânsito. Eles até mesmo passaram por uma pizzaria, aonde a dupla fez uma pausa para tomar refrigerante. Little Beeper correu por um beco, quase atingindo o muro. Ele estava cercado agora! Não havia lugar aonde se esconder e o muro tinha pontas afiadas para evitar de alguém subir nele. Ele se virou, torcendo para ainda ter tempo de sair de lá. Não tendo esta sorte, ali já estava Frajuto fechando o beco e o gato já estava completamente fora de si. Sua expressão deixou bem claro de que ele não estava brincando. Mesmo seu frio, faminto olhar não mostrava compaixão. O gato começou a se aproximar de Beeper. Com cada passo, sua sombra ficava maior, colocando o papa-léguas em sua escuridão. Pela primeira vez na vida, Little Beeper estava assustado. Ele não tinha lugar nenhum para onde correr e nenhuma maneira de lutar. Ele recuou para um canto, temendo por seu destino. Agora quase que diretamente em cima do papa-léguas, Frajuto se prepara para colocar ele em sua faminta boca. Um repentino toque em seu ombro o impede. Irritado por estar tendo sua refeição interrompida, Frajuto se vira para ver quem o havia interrompido. O seu olhar zangado rapidamente muda para um de surpresa e temor quando ele percebe estar face a face com o Coiote Coió. O coiote não estava com bom humor ali. Coió cerra o olhar na direção dele. A sua face, com as sombrancelhas cerradas, mostra que ele não está para brincadeira. A expressão do coiote faz Frajuto congelar de medo. O gato engole em seco, e vira na direção de Little Beeper. Ele dá alguns leves tapinhas carinhosos na cabeça do papa-léguas, o coloca em pé e o empurra para longe. Beeper sai aliviado dali sem olhar para trás de novo. Fazendo um constrangido sorriso na direção de Coió, Frajuto dá um passo de lado para passar ao largo do coiote. O olhar de Coió o acompanha. Assim que ele completa a volta, Frajuto começa a andar de costas para sair do beco. Coió anda para a frente para cada passo que Frajuto dá para trás. O coiote fez um movimento de como se ele estivesse arregaçando a manga dele. Os lento movimento de Frajuto repentinamente se transforma em uma corrida de vida ou morte quando ele sai acelerado dali. Coió continua seguindo ele rapidamente. Depois de uma vida inteira caçando papa-léguas, Coió não teve problemas em capturar Frajuto. Ele saltou sobre o gato, o agarrando fácil. Os dois desapareceram em uma nuvem de poeira de onde golpes e gritos podiam ser ouvidos de ambos os lados. No que a luta se desenrolava, a nuvem de poeira moveu-se pela rua até uma colina próxima. A nuvem se desfez quando caiu pela colina e Coió e Frajuto sairam rolando pela rua. Os dois passaram por um guarda de trânsito e pararam em um poste telefônico, o entortando no meio. Olhando o redemoinho azul e cinza que havia passado por ele, o policial deu de ombros, - Er, e pensar que eu não me meto mais em persigções de carros exatamente para evitar de encontrar esses doidos. O gato e o coiote chacoalharam suas cabeças para fazer desaparecer as estrelas que estavam em torno delas. Eles olharam um para o outro. Coió segurou uma placa, Ele deu uma pancada em Frajuto com a placa e sai dali, deixando o gato tonto novamente. No que Frajuto recuperou os sentidos novamente, ele voltou a si. Percebendo o que Sweetie havia feito com ele, sua expressão se tornou irritada. O gato levantou-se e recomeçou a procurar por ela. Lento no começo, mas logo ele saiu correndo para continuar procurando mais rapidamente. De volta ao seu ninho, Sweetie estava aproveitando a paz e a tranquilidade de não ter que estar correndo de um faminto gatinho todo o tempo. Ela se espregiçou e deu um gole em sua limonada. - Agora eu posso me acostumar a isso! - ela pensou. Uma espátula que a achatou como uma mosca a fez mudar de pensamento. O achatado corpo dela voltou a sua forma repentinamente. Ela olhou para cima e ficou surpresa de ver Frajuto ali. Com um assustado olhar, a canária rapidamente procurou pelo livro de hipinotismo novamente. Ela jogou para fora do ninho raquetes, jarras, latas, um pedaço de pizza amanhecido e mesmo uma pia de cozinha enquanto procurava pelo livro. No que ela o encontrou, uma pata azul a cercou e a levantou no ar. Ela o abriu e o leu o mais rápido que pode. Uma sequencia de sorridentes dentes a encontraram quando ela finalmente terminou de ler e olhou para a frente. Ela fez o seu frio, fixo olhar, tentando hipnotizar Frajuto novamente. Ela perdeu a sua concentração quando ela percebeu que estava olhando agora em um espelho! A canária estava agora em transe, e a mercê de Frajuto. Ela deixou cair o livro enquanto sua consiência se esvairia. Frajuto pegou o livro e o leu durante algum tempo também. Olhando em volta, o gato viu um perfeito alvo --uma garota humana que estava passando pela árvore. O gato deu um olhar hipnotizador em Sweetie e a mandou na direção da garota. Sweetie voou na frente do rosto da garota. Ela piscou quando viu Sweetie vindo em sua direção. - Whee! Uma canáriazinha-inha bonitinha quer ser o meu bichinho! - disse a garotinha ruiva, excitada. Ela agarrou Sweetie e a abraçou, bem apertado. - Eu vou te levar para casa e te dar comidinha, e cuidar de você e amar você aos pedaços, gracinha de canáriazinha! Rapidamente percebendo o erro que cometeu, Sweetie tossiu e engasgou em agonia enquanto ela era esmagada pela tortura de Felícia. Frajuto observou as duas se afastarem com um satisfeito sorriso. Sentando em uma cadeira próxima, ele abriu o seu próprio refrigerante e aproveitou o fato de, pelo menos uma vez na vida, estar se dando bem no final da história. Todos os personagens de Tiny Toon Adventures e Looney Tunes são (C) da Warner Brothers. Personagens utilizados sem premissão mas com bastante amor. Um rápido obrigado vai para o Calamity Coyote pela verificação ortográrica. Obrigada, 'Yote!