Nota do autor: Antes de eu começar, há algo que eu tenho que dizer. Certas pessoas, que deverão ser citadas posteriormente, contribuíram muito para esta história. Contudo, eu não desejo assumir por isto que eles tenham os seus créditos pelas piadas e nada mais. Todos eles leram uma "avançada" cópia desta história, e eles foram gentis o suficiente para revisarem e a comentarem para mim. Estes comentários foram de grande ajuda para polir a história, e em adicionar mais detalhes em alguns pontos. Por isto, eu devo dizer, "Muito obrigado." A propósito, esta é a minha terceira história de Tiny Toons, a primeira sendo "Perninha e Lilica: Não São Parentes?" e a segunda foi "O que há com um Nome?". Se você ainda não leu estas histórias, ambas disponíveis nos arquivos, eu recomendo fortemente que você o faça, uma vez que esta aqui têm certos elementos das duas prévias histórias que chegam na sua "conclusão lógica." Isto, a propósito, é a que o título se refere. Bem, isto era tudo o que eu queria dizer. Eu vou me calar agora e deixar você ler a história. E Isto é Tudo! por Kevin Mickel (aka HKUriah@AOL.com) Presuntinho gemeu nervosamente quando ele se aproximou do ferro-velho aonde o carro-casa da Fifi estava parado. - Porque eu estou tão nervoso? - ele pensou. - Não é como se eu nunca tivesse pedido para sair com ela antes, e depois do jeito que ela me abraçou quando nós ganhamos o Acme Bowl, eu sei que ela está interessada, então porque eu estou tão tenso por isso? Não podendo entender porque ele estava tão hesitante, Presuntinho olhou para a pequena caixa que ele trouxe para ela. - Eu espero que ela goste dessas coisas, - ele pensou enquanto tomava coragem e entrou no ferro-velho. Fazendo o caminho até o carro de Fifi, ele bateu na porta timidamente e disse, - Fifi? Você está em casa? É o Presuntinho. Depois de alguns segundos, a porta do carro abriu um pouco e Fifi disse, - Presuntinho! Entre. É trés bon ver vous. Presuntinho suspirou de alívio, seguiu Fifi para dentro do carro dela, e uma vez que ela fechou a porta atrás deles, ele estendeu seu pacote e disse, - Eu, er, trouxe para você uma coisinha. - Oh, - disse Fifi assim que ela pegou o pacote, - que gentil. - Não querendo parecer muito ansiosa, ela cuidadosamente removeu o papel de presente e o colocou de lado antes de remover a tampa da pequena caixa de papelão que estava embrulhada com ele. Quando ela viu o que estava dentro, foi muito difícil para ela não se surpreender.. A caixa continha um miniaspirador de pó Acme, do tipo dustbuster, completo com adaptador para acendedor de cigarros, e um vidro de desodorante. Ela olhou carinhosamente da caixa para a direção de Presuntinho, que o observava com uma óbvia afeição em seus olhos. 'O que moi vejo nele?' ela pensou, e quase que imediatamente a resposta lhe veio. 'A honestidade, o fato que ele obviamente se importa comigo, e o fato que ele realmente procura ser gentil.' Com estes pensamentos em mente, um genuíno sorriso formou-se no seu rosto, e ela disse, - Obrigada, Presuntinho. Isto foi realmente muito carinhoso de você. Presuntinho suspirou de alívio. - De nada, Fifi. Você não sabe quantos problemas eu tive em tentar encontrar um destes para você. - Eu posso imaginar, - disse a bela gambazette. - Então, como vous têm passado? - Oh, nada mau. Uhm, Fifi. Você sabe que a festa do Dia dos Namorados na Acme Loo é amanhã à noite. Você gostaria de ir? - Moi adorrraria ir, - disse Fifi, e ela realmente falava sério. - Mas izzto serrrá amanhã. O que você vai fazer esta noite, meu pequeno Porquinho de Passion? - e ela passou a sua cauda ao redor dele para fazer cócegas no seu queixo. Presuntinho não conseguiu evitar de rir quando ela fez aquilo. - Oh, bem, uh, eu soube que o cinema Bijou está apresentando um programa dos melhores filmes de Pepe Le Pew esta noite. Você gostaria de ir? - Pepe Le Pew? - perguntou Fifi, excitada. - Le suspiro. Presuntinho, você com certeza sabe com fazer uma garota ter bons momentos. - Isto significa que você gostaria de ir? - Eu gostaria. - Ótimo! - disse Presuntinho, e ele segura na maçaneta da porta, puxando-a para abrir. - Depois de você. - Sempre um cavalheiro - disse Fifi assim que ela sai para fora. - Bem, - disse Presuntinho juntando-se a ela depois de fechar a porta, - Eu tento, - e ele lhe oferece seu braço. - Eu sei, - disse Fifi quando ela passou o seu braço pelo cotovelo dele. - É um de seus charrrmes. ########## - Aqui está, Leiloca, - disse Plucky no que ele entrega para ela um grande pacote retangular. - Feliz Dia dos Namorados. - Tipo, muito obrigada, Plucky. Isto é totalmente gentil, ou algo assim. - Desembrulhando seu presente, Leiloca ficou surpresa com o que ela viu. Em uma obviamente cara moldura, Plucky deu a ela um retrato dele mesmo. - Er, Plucky... - ela começou. - É, não é ótimo? - ele perguntou, interrompendo-a. - Agora naqueles horríveis momentos quando nós não podemos estar juntos, ao invés de ter um parafuso solto de tanta solidão, você pode ficar admirando meu retrato. - Então, desviando a mão dela um pouco para que ele pudesse ver a foto também, ele adicionou, - Realmente é uma boa foto, você não acha? Eu tenho uma cópia dela em tamanho pôster e afixada dentro do meu armário. Leiloca olhou de volta de Plucky para a foto e de volta para ele. Depois de alguns segundos disto, ela suspirou fortemente e arrebentou a foto sobre a cabeça dele, destruindo a foto e transformando a moldura em um estranho colar em volta do pescoço de Plucky. - Credo, Leiloca, - disse Plucky, soando mais do que só um pouco zangado, - o que foi que eu fiz de errado? Dirigindo-se de volta a ele, Leiloca disse, - Tipo, se você têm que perguntar o quê, não vale a pena nós nem discutirmos. - Isto significa que você não vai comigo na festa do Dia dos Namorados amanhã à noite? - Grrr! - disse Leiloca enquanto ela virava a cara. - Não me provoque, pato. Eu já estou louca o suficiente! - O que? - perguntou Plucky preocupado. - Vamos lá, Leiloca, como é que eu vou desculpar-me se você não me diz o que eu fiz para te deixar zangada? Leiloca balançou sua cabeça e suspirou. "Cê sabe, eu gosto de você, Plucky, eu realmente gosto, ou algo assim. Você é bonito, um talentoso jovem pato, mas você também pode ser um verdadeiro idiota, e eu não quero ter que lidar com isso mais. - Ah, é? - perguntou Plucky enquanto ele tira a moldura da foto de sua cabeça. - Bem, não é muito fácil para mim amar você também, senhorita Pataquada. Você espera que eu seja perfeito. Bem, eu não sou. Sim, eu admito, eu tenho um grande ego. Eu também sou egoísta, avarento, e de uma certa maneira um covarde, mas eu sei quem eu sou e o que eu quero. Isto é quem e o que sou, Leiloca, Você tanto pode aceitar ou deixar para lá. - Bem, se esta vai ser a sua atitude, eu vou ter que deixar. De fato eu... - Leiloca parou quando ela deu-se conta de algo. - Tipo, o que você disse? - Eu disse que você pode me aceitar ou me deixar. - Não, antes disso. Plucky pensou por apenas um momento. - Você me ouviu, - ele disse calmamente. - Sim, eu ouvi. Você está dizendo que você, tipo, me ama, ou algo assim? Plucky olhou ela profundamente nos olhos e disse, - Eu amo você, Leiloca Pataquada. Quase tanto quanto eu amo a mim mesmo. Leiloca fechou os seus olhos e obrigou a si mesma não explodir. - Ele quis dizer isto como um elogio, - ela disse a si mesma. Abrindo seus olhos, ela tomou um fôlego profundo e disse, - Eu amo você também, Plucky, apesar de todos os seus defeitos. Ou talvez por causa deles. Afinal de contas, eles fazem de você aquilo que você é. - Uau, - disse Plucky enquanto ele passou a sua mão pela nuca. - Bem, agora que nós resolvemos isto, talvez nós pudéssemos... - Plucky, - interrompeu Leiloca, - cale a boca. Apenas cale a boca e me beije antes que você diga algo totalmente estúpido e me obrigue a esmurrar você. Pela primeira vez na sua vida, Plucky manteve-se calado, e então fez aquilo que lhe foi dito para fazer. ########## Cedo, na manhã seguinte, Lilica estava visitando Perninha na sua toca-de-coelho. - Ah, Dia dos Namorados, - disse Lilica enquanto eles ficam sentados juntos um ao outro no sofá da sala de estar de Perninha. - Um dia de rosas, chocolate, e romance, - e ela estica a sua orelha esquerda para fazer cócegas na orelha direita de Perninha. - Pare com isso, Lilica, - disse Perninha enquanto ele coloca de lado a orelha dela. - Eu quero falar com você. Percebendo a seriedade na voz dele, Lilica puxa de volta sua orelha e disse, - Certo, sobre o que você ia falar? - Bem, antes de mais nada, você gostaria de ir comigo na festa do Dia dos Namorados hoje à noite? - Claro que eu quero. Com quem mais eu poderia ir? - Bem, sempre há o Hector Hare. - Perninha! - disse Lilica ameaçadoramente. - Desculpa, estava só brincando. - Eu sei. Ei, eu estava pensando em te perguntar uma coisa há um bom tempo. Você é o Presidente do Corpo Estudantil. Por que é que você sempre programa festas para estes eventos no lugar de bailes? - Duas palavras, Liliquinha: Júnior Prom. - Ainda não entendi, - disse Lilica, confusa. - Você aprendeu a dançar desde então. - Verdade, mas isto não muda o fato que eu fiz o papel de um completo idiota. Você honestamente pensa que eu vou fazer o pessoal se lembrar daquilo por planejar outro baile alguma hora? - Eu acho que não, - disse Lilica pensativa. - Eu devia ter percebido que havia algo mais aí. - Não se preocupe sobre isto, - disse Perninha. Ele fez uma pausa apenas por um momento antes de dizer, - Escute, eu queria me certificar que você vai ir comigo esta noite porque, se estiver tudo bem para você, eu gostaria de aproveitar isso para fazer uma declaração. - Que tipo de declaração? - Uma muito importante, muito especial, - disse Perninha assim que ele segurou a mão dela. - Em três meses, nós vamos nos formar. Uma vez que isto tiver acontecido, nós temos que começarmos a viver o restante de nossas vidas, e eu quero que nós vivamos juntos. - Agachando-se no chão de joelhos em frente dela, ele adiciona, - Lilica, Bárbara Ana, você quer se casar comigo? Lilica estava maravilhada em ouvir a pergunta de Perninha. "Um dia desses," - finalmente chegou. Um radiante sorriso forma-se no seu rosto, e sem nenhuma hesitação ela disse, - Sim, eu quero. Perninha teve um forte suspiro de alívio. Alcançando seu bolso, ele tirou de lá uma pequena caixa. Abriu-a para revelar um anel de diamante, que ele colocou no dedo dela e disse, - Então eu acredito que isto é para você. - É lindo, Perninha, - disse Lilica quando ele juntou-se a ela novamente no sofá. - Onde o conseguiu? - Isto pertenceu à minha mãe. - Sua... Oh, Perninha, eu não posso... - Shh. Sim você pode. É seu agora, Lilica. Além do quê, meu pai insistiu que eu desse isto para você. Lilica olhou para o anel, e forçou a si mesma a aceitar a idéia de que aquilo era dela. Depois de alguns segundos, ela olhou para cima e disse simplesmente, - Eu amo você, Perninha. - Eu amo você também, Lilica. - e ele beijou ela. - Com licença, - disse Pernalonga de repente. - Mas eu posso tomar isto como que tudo correu bem? - Pernalonga! - disse Lilica com surpresa assim que ela sai do abraço de Perninha. - Pai! - disse Perninha. - Quando você chegou aqui? - Há uns dez minutos atrás, mas vocês dois estavam muito ocupados para notarem. - Dez minutos? - perguntou Perninha assim que ele olhou no seu relógio. - Nossa! Lilica, eu acho que nós estabelecemos um novo recorde. - É o que parece, - disse Pernalonga. - Então, eu entendo por isto que tudo ocorreu bem? - Ocorreu, - disse Lilica, e ela estica sua mão para lhe mostrar o anel. Um sorriso orgulhoso formou-se nos lábios de Pernalonga. - Fica ótimo em você, garota. Ela aprovaria. - Obrigada, - disse Lilica - Eu fico contente que você pense assim. - Eu sei, - disse Pernalonga. - Bem, ainda é cedo, eu estou com bastante tempo antes que eu tenha que ir para o aeroporto. O que me dizem de nós irmos celebrarmos juntos? Eu conheço um lugar onde... Pernalonga foi interrompido pelo som de seu pager. - E agora? - Ele resmungou enquanto verificava o número no display. Pegando o telefone, ele disca para a Looniversidade, e depois de alguns segundos, ele disse, - Pernalonga falando. O que é que há, velhinho? Pernalonga escutou quem quer que fosse que estava no outro lado do telefone por alguns segundos antes de desligar contrariado. - Desculpe, garotos. Parece que há uma emergência na Loo que precisa da minha atenção. Provavelmente vai tomar o dia todo. - ele fez uma pausa apenas por um momento antes de entregar as chaves do seu Cadillac para Perninha e dizer, - Seu primo Clyde está vindo para uma visita. Ele é muito novo para vir de túnel, então ele está chegando no vôo das nove horas. Eu mesmo iria pegá-lo, mas agora eu não vou poder. Você e Lilica podem ir e pegar ele para mim? - Claro, - disse Perninha assim que ele pegou as chaves. - Alguma coisa mais? - Apenas uma coisa. Não deixe Lilica dirigir. Eu sei do que ela é capaz quando ela consegue ficar atrás de um volante. ########## - Aqui, - disse Valentino quando ele entregou um pacote nas mãos de Felícia. - Feliz Dia dos Namorados. - Ewoo! - gemeu Felícia assim que ela chacoalhou o pacote. - O que é? - Rapidamente, ela despedaçou o papel de embrulho e tirou a tampa de uma caixa para encontrar um aterrorizado Clyde Bunny amarrado e amordaçado dentro. Felícia engasgou de emoção. - Um coelho! - ela disse. - Oh, Valentinozinho-zinho, eu sempre quis um coelhozinho-inho! - Então, agarrando Valentino e espremendo ele fortemente, ela continuou, - Muito obrigada! - Er-ur, Felícia, - engasgou Valentino, - afrouxe o abraço um pouco. - Oops! - disse Felícia assim que ela relaxou o seu abraço mortal para um abraço mais amigável. - Desculpe. - Ah, está bem querida, - disse Valentino quando ele retribuiu o abraço. - É uma de suas melhores qualidades. - Bem, eu fico contente que alguém pense assim, - disse Felícia. Então, afastando-se de Valentino, ela agarrou Clyde pelas suas orelhas e disse a ele, - Eu tenho uma ótima pequena gaiolazinha para você no meu porão. Venha, Valentino, vamos mostrar ao coelhinho-zinho a sua nova casinha-zinha. Balançando Clyde pelo caminho usando suas orelhas e balançando ele contra as paredes, Felícia levou Valentino até o porão aonde ela mantém a sua Acme Calamity 2000 Gaiola para Coelhos à Prova de Fuga. Uma vez lá, ela desfez as mordaças de Clyde e, derrubando ele dentro da jaula ela perguntou a ele, - Você gosta do seu novo lar, gracinha de coelhinhozinho-inho? - Por favor, moça, - disse Clyde, - me deixe ir para casa. - Mas coelho, - disse Felícia quando ela o pegou de volta, - você está em casa. Você vai passar o resto da sua vida com a Tia Felícia, e eu vou agarrá-lo, apertá-lo, e amá-lo até ficar aos pedaços! Ao dizer isto, Felícia abraçou Clyde tão forte que seus olhos ficaram cinco vezes maiores que o tamanho normal, e estiveram perto de saírem inteiros da sua cabeça antes que ele desmaiasse por falta de oxigênio. "Oh phoo!" disse Felícia com desgosto quando ela recolocou o desmaiado corpo de volta na jaula. - Eu odeio quando eles fazem isso! - É, bem, apenas mantenha esta jaula trancada, - disse Valentino. - Você não quer que ele escape. - Não, - concordou Felícia. - Eu não quero. Diga-me, como você agarrou este coelhinho-zinho, querido? Eu tenho tentado por anos sem nenhum sucesso. - Você têm que saber aonde e o quê procurar, - disse Valentino. - Tentar capturar Perninha ou Lilica faria o outro vir no seu resgate, e tentar manter ambos presos causaria mais problemas do que valeria a pena. - É, - disse Felícia contrariada, - eu sei. Eu tive eles dois aqui por um tempo, mas... ah, deixe para lá. Sem ter certeza exatamente a que Felícia estava se referindo, Valentino disse, - Em todo o caso, considerando o fato que seria muito difícil manter capturado aqueles dois, eu pensei em tentar algo diferente. Eu encontrei esse coelho hoje cedo no aeroporto e o capturei quando ele estava desembarcando do seu avião. Um coelho de fora da cidade como ele não vai ter nenhumas ligações locais, então se você ficar quieta, ninguém vai nunca sequer saber que ele está aqui. Faça isto, e você deve conseguir mantê-lo aqui por um longo tempo. - Eu espero que sim, - disse Felícia enquanto ela olhava para o inconsciente Clyde. - Venha, vamos deixar ele dormir um pouco. Uma vez de volta para cima, Valentino dirigiu-se para Felícia e disse, - Olhe, eu tenho algumas coisa que eu preciso fazer hoje, então é melhor eu ir andando. Têm uma festa do Dia dos Namorados na Loo hoje à noite, você quer ir? - Oh, Valentinozinho-inho, eu adoraria ir! - Ótimo. Eu vou pegá-la as 6:30. Eu estarei aqui então. - Ok amorzinho, - disse Felícia acompanhando ele até a porta. - Vejo você de noite. - Certo, eu verei você mais tarde, - e ele deu nela um rápido beijo antes de entrar na sua limusine, que estava lhe esperando. Felícia suspirou fortemente enquanto ela observava o carro levar ele. - Este é o meu Valentino, - ela sussurrou, e ela voltou para dentro. ########## Perninha verificou se relógio. - Nove e meia, - ele murmurou. - Não estou entendendo. O avião pousou meia hora atrás, e todos os passageiros já desembarcaram. Nós já devíamos ter visto Clyde neste momento. - Você parece preocupado. - Eu estou. Alguma coisa não está certa, Lilica. Venha, eu quero falar com alguém que estava naquele avião. Andando até o balcão da companhia aérea, Perninha disse à agente, - Com licença, mas eu gostaria de verificar um passageiro que deveria estar no vôo 307 vindo do Brooklyn. - Claro, senhor. Qual é o nome do passageiro? - Clyde Bunny. - Apenas um segundo, - disse a agente, cuja credencial a identificava como sendo Kim, e ela digitou algumas coisas em seu teclado. Depois de uma rápida pausa, ela disse, - Certo, de acordo com isto, ele embarcou no avião no Brooklyn. - Oh, ótimo, - disse Perninha. - Ele não desceu aqui em Acme City. - O que você quer dizer? - Nós estivemos esperando por ele no portão desde que o avião pousou. Ele não apareceu. - Você têm certeza? - Claro que eu tenho certeza, - disse Perninha. - Você não acha que eu reconheceria o meu próprio... o sobrinho do meu mentor quando eu o visse? - O sobrinho do seu mentor? Diga, vocês são Perninha e Lilica Coelho, não são? - Não somos parentes ainda, - eles disseram automaticamente. - É, - adicionou Perninha, - É quem nós somos. Mas e sobre Clyde? Algo ocorreu na mente dela. - Clyde Bunny? O sobrinho de Pernalonga? - A preocupação na voz dela cresceu quando ela percebeu quão sério aquele desaparecimento era. - Certo, não vamos ter conclusões precipitadas. Talvez ele tenha apenas se perdido. Deixem eu fazer um anúncio nos alto-falantes por ele. Esperem aí. - Kim pegou seu telefone e, depois de discar um número especial, o sistema de alto-falantes acionou-se, e ela disse, - Atenção, por favor. Atenção, por favor. Poderia Clyde Bunny se apresentar ao balcão de passagens mais próximo e peça ao agente chamar o número 3452. Obrigada. Desligando o telefone, Kim olhou para Perninha e disse, - Isto foi ouvido por todo o aeroporto. Se Clyde está em algum lugar por aqui, nós vamos achar ele para você o mais rápido possível. - É, - disse Perninha. - Mas e se ele não estiver aqui? Um olhar de intensa preocupação formou-se no rosto de Kim. Pegando o seu telefone, ela reativou o sistema de alto-falantes e disse, - Segurança, por favor apresente-se ao balcão de passagens 177. Segurança ao balcão 177. Levou apenas alguns segundos para um guarda de segurança chegar. - Qual é o problema, Kim? - perguntou o guarda. - Nós temos um coelhinho desaparecido em nossas mãos, Wally. Eu tenho confirmação que ele pegou o avião no Brooklyn, mas ele não chegou até o portão aqui. - Sério? Quando o vôo dele pousou? - As nove horas. Wally verificou seu relógio. - Apenas quarenta e cinco minutos atrás? - Ele perguntou, soando muito contrariado. - Nós não podemos fazer nada até ele estar desaparecido por pelo menos duas horas. Me chame as 11:00, - e ele começou a ir embora. - Espere, espere, - chamou Kim. - Você não entendeu. O garoto que está desaparecido, é Clyde Bunny. - Quem? - Você sabe, o sobrinho de Pernalonga! - Isto supostamente é para me impressionar? Eu não sou pago o suficiente para ser impressionado. Pernalonga pode ser o mais importante coelho em Acme City, mas oficialmente seu sobrinho não está desaparecido por outra hora e quinze minutos. Se ele não aparecer até então, me chame e nós vamos preencher um relatório de coelho desaparecido. Até então, não me perturbe. Além do quê, ele é apenas outro coelho desaparecido. Isto foi demais para Perninha. - Espere aí, meu chapa! - ele disse ameaçadoramente, e ele pegou na sua gravata e o puxou para baixo tão forte que Wally era forçado a ficar dobrado para que Perninha pudesse encará-lo olho a olho. - Antes de mais nada, Clyde Bunny não é apenas outro coelho perdido. Ele é meu primo, e se você não fizer alguma coisa para me ajudar a achar ele, eu posso garantir que assim que você se recuperar dos ferimentos que minha namorada e eu estamos prestes infringir na sua pessoa, você não vai nunca mais conseguir manter um emprego em Acme City novamente. Pernalonga não é apenas importante aqui, ele é poderoso. Eu tenho certeza que o aeroporto preferiria se livrar muito bem de você a ter que enfrentar a ira dele. Você me entendeu bem? - Uh, - engasgou Wally, - é muito difícil respirar nesta posição. - Eu não me importo sobre isso. Eu me importo sobre Clyde. Agora você vai me ajudar, ou Lilica e eu devemos fazer você se arrepender de ter nascido? Com o canto do olho, Wally pode ver Lilica girando, transformando-se a si mesma em um MCLL (Magnífico Coelho de Luta Livro) - Deixa comigo, Perninha, - ela disse rangendo os dentes - Faz um bom tempo que eu não parto no meio ninguém, ainda. - Oh não, - gaguejou Wally. - OK, você venceu, eu vou iniciar uma busca pelo seu primo. - Assim é melhor, - disse Perninha quando ele o soltou. - Agora, o que é que você vai fazer? Ainda parecendo um pouco amedrontado, Wally pegou seu rádio do seu cinto, e disse nele, - Unidade sete para todas as unidades. Nós temos uma criança desaparecida em nossas mãos. Um jovem coelho, com o nome de Clyde Bunny. Se vocês o localizarem, por favor reportem imediatamente. - Colocando o seu rádio de volta no clipe do cinto, ele perguntou a Perninha, - Está bom assim? - Já é um começo, - disse Perninha. - Agora eu quero ver suas fitas do sistema de câmeras de vigilância na área entre o avião e o portão. Wally abriu sua boca para protestar, mas quando ele ouviu Lilica ranger seus dentes, ele disse, - Está bem, sigam-me. Ele os levou até o escritório principal da segurança, e apontando para um par de cadeiras, ele disse - Sentem-se. Eu vou levar alguns minutos para achar o que vocês querem. Assim que Wallu saiu, Lilica gira a si mesma de volta ao normal, e disse, - Cara, que boçal. - Não brinque, - disse Perninha, soando distante. - Ei, - disse Lilica, - acalme-se. Nós vamos encontrar ele. Perninha obrigou-se a sorrir. - É, eu sei. Então, Wallu retornou. - Certo, - ele disse enquanto ligou a TV acima e colocou no canal 3, - Eu preparei a fita para mostrar aqui. Se Clyde estava no avião, nós devemos ver ele. Perninha e Lilica assistiram apreensivos enquanto a imagem em preto e branco preencheu a tela. Uma equipe de trabalho empurrou uma escada rolante até a porta do avião, e então a porta abriu-se e os passageiros começaram a sair. Depois de alguns segundos, um jovem coelho pode ser visto descendo a escada. - Olhem, - disse Lilica, - Ali esta Clyde. - É, - disse Perninha, não impressionado. - Mas para onde ele foi? Os dois coelhos assistiram atentamente enquanto Clyde vinha descendo as escadas. O que eles viram em seguida os chocou, e confirmou os piores temores de Perninha. Logo após Clyde chegar ao chão, um dos membros da equipe que empurraram a escada até o avião agarrou ele pelas orelhas e rapidamente desapareceu do campo de visão da câmera. - Eu sabia! - gritou Perninha quando ele deu um pulo, - ele foi seqüestrado! - Mas por quem? - perguntou Lilica - O rosto daquele cara não estava visível. - Eu penso que vocês devem deixar isto para nós, - disse Wally. - Obviamente, um crime foi cometido aqui. Vocês devem deixar as investigações para serem conduzidas por alguém que seja capaz de fazer isto direito. - Eu concordo, - disse Perninha - Para que assim todas essas regras de vocês coloquem tudo a perder, né? Venha Lilica, eu tenho um plano. Pegando Lilica pelo braço, Perninha correu o mais rápido possível com ela até aonde estava estacionado o Cadillac de Pernalonga. - Aqui, - ele disse quando ele a jogou as chaves, - Nós temos que chegar até a Looniversidade, rápido! - Mas Perninha, - disse Lilica, hesitante, - Pernalonga disse... - Não se preocupe com isso. Você pode nos levar de volta ate a Loo muito mais rápido do que eu poderia. Percebendo que Perninha tocou em um bom ponto, Lilica pulou dentro do carro e acionou o motor. - Uau! - ela exclamou quando ela escutou o profundo ronco que ele fez. Olhando para Perninha, ela perguntou simplesmente, - V8, certo? - Hum-hum. MUITO mais potência que o K-Car da sua mãe, e mais bem construído, também. - Certo! - disse Lilica entusiasmada, e um grande sorriso se formou no seu rosto. Ela engatou a marcha do carro e pisou no acelerador. Ignorando a luz vermelha na saída do estacionamento, e esmagando um infortunado Yugo em uma vaga, ela tomou o caminho da Looniversidade. Não demorou muito para que todos os oito cilindros estivessem trabalhando a todo vapor, e o velocímetro foi instantaneamente colocado o máximo para a direita. Zunindo à uma velocidade muito mais alta do que 200 kph, Lilica desviou na direção da highway e tomou a saída para a Looniversidade, ignorando a luz vermelha no topo da placa, e continuou para seu destino. Apertando a buzina, ela fez um guarda de trânsito correr para se abrigar, e quando o motorista de outro Yugo teve a audácia de supor que ela obedeceria o sinal fechado na frente dela, ela o atingiu em cheio, arremessando o pequeno veículo do bloco oriental no estacionamento do "Carros Usados do Ed". Lilica olhou pelo retrovisor para ver quem ela assumiu ser Ed trocando a placa por outra dizendo, "Ferro-Velho do Ed", antes que ficasse fora de vista. - Agüenta aí, Perninha, - ela gritou, - Estamos quase lá! Ela correu por uma terceira luz vermelha, girando violentamente o volante para a esquerda, a fim de a volta em um grande congestionamento cortando caminho através do Parque Acme, fazendo todos nele saírem correndo para as colinas aterrorizados, pulando de volta na estrada e continuando seu caminho passando através de mais alguns cruzamentos, pedestres, canteiros de obras, e outros perigos diversos antes de tranqüilamente parar na frente da Acme Looniversidade. Trinta e cinco segundos se passaram desde que eles deixaram o aeroporto, e assim que ela desligou o motor, ela olhou para Perninha e disse com um sorriso, - E o melhor de tudo, é um Cadillac. Perninha, que manteve seus olhos fechados pelo percurso inteiro para evitar de ficar maluco, disse simplesmente, - Já chega, Lilica. A diversão terminou. Lilica balançou a cabeça solenemente, e saiu do carro. - Uau! - ela disse quando ela olhou nas partes da carroceria que ela usou para empurrar os Yugos fora do caminho. - Nem um arranhão! - É claro que não, - disse Perninha quando ele pegou as chaves de volta dela. - Só a pintura nestas coisas é apenas um pouquinho só mais fina do que o aço nestes pequenos trecos importados. Venha, nós não temos muito tempo. Perninha acompanhou Lilica até o armário dele, e quando ele o abriu, Lilica sorriu para si mesma, pela fotografia dela mesma que estava colada no lado de dentro da porta, mas ela não disse nada. Enquanto Perninha vasculhava pelo seu armário procurando pelo que fosse que ele queria, ele disse para Lilica, - Você sabe como pode ser difícil encontrar pessoas por aqui nos sábados, - e ele puxa um dispositivo de seu armário que não era maior do que a palma da sua mão, - mas com esta coisinha aqui, vai ser moleza. - O que é isto? - Um Acme Localizador de Tiny Toon. Quando nós começamos a entrar em produção, eles me deram isto no caso de eu ter que encontrar um de nossos co-estrela rapidamente para regravar alguma cena ou algo assim. - Funciona? - Eu não sei. Eu nunca tentei antes. - Hum, Perninha, você têm certeza que é seguro usar esta coisa? - E que outra escolha nós temos? Lilica cerrou os dentes. - É verdade, - ela admitiu. - Tudo bem, faça isto. - Uh, ainda não. Eu penso que nós devemos falar com Pernalonga primeiro. Lilica deu uma mordiscada no seu lábio superior em arrependimento. - É, eu acho que é melhor. Quando eles chegaram até o seu escritório, Perninha disse para Lilica, - Por que você não espera aqui fora enquanto eu falo com ele? - Sem essa, Perninha, - e ela ergue a sua mão esquerda na frente do rosto dele. Apontando para o anel no seu dedo ela disse, - Isto me dá o direito de ir com você, não importa em quê. Perninha não conseguiu evitar o sorriso. - Certo, - ele disse, - Vamos. Com isto, Perninha bateu na porta, e quase no mesmo momento eles ouviram Pernalonga chamar, - Entre. Perninha abriu a porta e ele e Lilica entraram no escritório. Pernalonga estava trabalhando na sua escrivaninha em alguns papéis. - Oh, olá, garotos, - ele disse quando ele os viu. - Vocês pegaram Clyde bem? Perninha balançou a cabeça enquanto Lilica fechou a porta. - Não Pai, - disse Perninha quando ela o fez. - Nós não pegamos. O tom na voz de Perninha, e o fato que ele o chamou de pai em outro lugar que não em casa, indicaram a Pernalonga que alguma coisa estava muito errada. - O que aconteceu? - ele perguntou. - Você não bateu o Cadillac, bateu? - Eu quase desejaria que fosse isto, - disse Perninha. - Não há maneira fácil de te dizer isto. Clyde foi seqüestrado. O olhar nos rostos de Perninha e Lilica deixaram bem claro que eles não estavam brincado. - Certo, - disse Pernalonga muito sério. - Eu vou telefonar para os tiras. Eu presumo que você também já tem um plano próprio? - Eu tenho. - Certo, prossiga, - e ele pegou o telefone. Perninha e Lilica deram a volta para saírem, mas antes que ele pudesse abrir a porta, Pernalonga disse, - Filho. Perninha se voltou. - Sim? - Nós vamos encontrá-lo, de uma maneira ou de outra. Eu sei que você está preocupado, em também estou. Mas eu também sei disto: não foi sua culpa. Não sinta pena de si mesmo pensando que foi. - Não se preocupe, - disse Perninha indicando que concordava balançando a cabeça. Então, sentindo-se melhor do que em toda a manhã, ele disse, - Vamos, Lilica, nós temos trabalho a fazer. Deixando o escritório de Pernalonga, Perninha pegou o Localizador de Desenhos e disse para Lilica, - Você está pronta? - Tão pronta como sempre estarei. Vamos lá. Com apenas algum temor de precaução, Perninha digitou algumas coisas no pequeno teclado do Localizador, e tomando fôlego, ele acionou o botão marcado, "Ativar" ZZZZZZZZZZZZZTTTTTTTTTTTTT!!!!!!!!!!!!! A próxima coisa que eles ficaram sabendo, Perninha e Lilica estavam em algum outro lugar. - Bem, - disse Lilica, - Algo aconteceu. Mas onde nós estamos? - Eu não faço idéia, - disse Perninha e ele olhou em volta, e assim que o fez, uma sensação o tomou conta. - Lilica, - ele disse calmamente, - Seja lá o que for que você fizer, não olhe para baixo. - Com isto, e tendo muito cuidado em manter seus olhos fixos em Lilica, ele agachou-se para sentir o chão abaixo do seu pé com a sua mão, mas ele não sentiu nada. Ficando ereto novamente, ele colocou as suas mãos sobre os ombros de Lilica e disse, - Nós temos um problema. - O que? - perguntou Lilica, e permitindo que a sua curiosidade tomasse conta dela, ela olhou para baixo. - Oh, - ela disse calmamente assim que olhou de volta para Perninha. Então ela adicionou, - AAAAAAAHHHHHHH!!!!!!!!! e mergulhou em direção do chão. - Oh bem, - pensou Perninha, - Eu acho melhor me juntar à ela, - e ele olhou abaixo depois dela, e começou a cair. ########## Na beirada de um penhasco com uma visão panorâmica de Acme City, Plucky e Leiloca estavam sentados no banco da frente de seu conversível apreciando a vista. - Tipo, isto é absolutamente incrível, Plucky. Nós estamos aqui há quase duas horas, e você ainda não disse ou fez nada desagradável, ou algo assim. - É, bem, acredite, Leiloca, não têm sido fácil. A única coisa que me mantém quieto é saber que eu vou estar melhor se eu mantiver você em seu lado bom. Leiloca começou a responder, mas antes que ela pudesse dizer algo, primeiro Lilica, e então Perninha caíram em cima deles. - Eiiiii, - disse Leiloca assim que ela se recuperou, - Mondo-dragola, está tipo, chovendo coelhos, ou algo assim. - Desculpa, Leiloca, - disse Lilica retomando o fôlego, - Mas nós decidimos dar um pulo até vocês. - É, - disse Perninha quando ele tirou o pé de Plucky da sua boca. - Nós precisamos da sua ajuda. - Vocês coelhos precisam de ajuda, tudo bem, - disse Plucky, cuja voz estava carregada com sarcasmo, e um pouco de raiva, - mas não há nada que eu possa fazer por vocês. Muito obrigado mesmo, Perninha. Seu senso de timing, como sempre, é maravilhoso. No que Plucky disse isso, Lilica percebeu aonde eles estavam. - Leiloca? - ela perguntou com surpresa. - Tipo, sem essa, Lilica. Você e Perninha não são os únicos que têm algo entre vocês, sabem. - Você está dizendo que Plucky de repente se tornou menos repulsivo? - Não nesta vida, Lilica. Vamos apenas dizer que nós estamos trabalhando nisto, ou algo assim. - É, certo, - disse Perninha. - Olhe, Lilica, você e Leiloca podem fofocar depois. Neste momento, nós temos coisas mais importantes com as quais lidarmos. - Uau! - disse Leiloca. - Eu estou recebendo, tipo, mega-estressadas vibrações de você, Perninha. O que aconteceu? - Esta manhã, Lilica e eu fomos até o aeroporto pegar o sobrinho de Pernalonga, Clyde. - Então, tipo, o que houve. - Ele foi seqüestrado. E eu não tenho nenhuma idéia de por quem. Eu preciso da ajuda de vocês, caras, para achar ele. - Não diga mais nada, meu chapa, - disse Plucky com confiança. - Nós vamos ajudar você. - Fazendo giros de interpretação para mudar de roupas, ele disse, - Por minhas experiências como o Vingador Tóxico, - e ele gira mais uma vez - Batpato, - e ele gira outra vez, - e Plucky Twacy, o mundialmente famoso de-tec-a-tivo, não há crime que eu não solucione, e não há criminoso que eu não possa capturar. Então, aonde é a cena do crime? - Eu vou me arrepender disto, - pensou Perninha, mas ele não disse nada. Depois de alguns segundos ele disse, - Venham, eu vou levar vocês até lá agora. Os quatro amigos retornaram ao aeroporto, e depois de assistirem as fitas de vigilância, eles foram até o terminal de desembarque procurar por pistas. Infelizmente, eles não puderam encontrar nenhuma. - Me desculpe, Perninha, - disse Plucky tirando seu chapéu, - mas é meio difícil ir encontrar esses trapaceiros quando vocês não têm nada para começar a trabalhar. Ei, esperaumminutoaí! Leiloca! Talvez você pudesse encontrar alguma coisa. - Tipo, hein? - Você sabe, usar aquelas suas coisas mumbo-jumbos psíquicas para perceber aonde Clyde foi capturado. - Hum, bem, eu posso dar uma tentada, ou algo assim, mas eu não tenho muito, tipo, para usar. - O que você quer dizer? - perguntou Perninha. - Bem, eu sei aonde Clyde foi visto pela última vez, e isto é alguma coisa, mas não muito. Eu poderia realmente usar algo que pertencesse a ele, ou, bem, ah, deixa para lá. - Não, - perguntou Perninha, - O quê? - Bem, já que nós não temos nada de Clyde, a melhor coisa seria, tipo, algo de um parente dele. Cê sabe, como cabelo, ou algo assim. Perninha hesitou por alguns segundos. Olhando primeiro para Lilica, ele perguntou, - Algum parente? - Bem, o quanto mais próximo o parentesco, melhor. Mas seria muito tempo até irmos encontrar Pernalonga e o traze-lo de volta para cá. A trilha poderia ficar muito fria para eu pegá-la novamente. Eu vou apenas ter que fazer com o que eu tenho agora. - Não, você não vai, - disse Perninha. Levantando o seu braço, ele retirou um pouco do seu cabelo de sua cabeça, e entregando para Leiloca ele disse, - Aqui está. - Tipo, eu não entendi, Perninha. Que vantagem estes aqui trariam para eu? - Clyde é meu primo, - disse Perninha tranqüilamente. - Isto é próximo o suficiente de parentesco? - Tipo, deve ser, ou algo assim. Mas, se Clyde é seu primo, isto não significa que faz de Pernalonga... - e sua voz some por ela não poder fazer a si mesma dizer isto. - Meu pai. - terminou Perninha por ela. - Uau! - disse Plucky. - Parem as máquinas! Perninha, você está falando sério? Você está dizendo que aqueles rumores são verdade? É Pernalonga realmente seu pai? - Ele é. Mas isto não é importante agora. O que importa é... - Como não é importante, - interrompeu Plucky. - Perninha, nós nos formamos em três meses. Se não firmarmos aqueles contratos para curtas de cinema com a Warner Bros., nossas carreiras já eram. Você acha que poderia convencer seu pai a falar bem de mim para os executivos do estúdio? Afinal de contas, com Patolino e Pernalonga do meu lado eu com certeza também... Plucky foi interrompido assim que Perninha o alcançou e segurou o seu bico para cala-lo. Olhando para Leiloca ele diz, - Agora você sabe porque eu mantive isso em segredo. Leiloca olhou para Lilica com espanto. - Você sabia? Lilica fez que sim. - Ele me contou não muito tempo atrás, quando Patolino tentou dominar a Loo usando a fantasia de Perna-Longa. Leiloca indicou que entendera, ao mesmo tempo que dava em Lilica um amigável olhar tipo "Nós-temos-que-falar-sobre-isto-depois", antes de voltar sua atenção ao problema de encontrar Clyde. Ficando em pé no local aonde Clyde estava antes de ser agarrado, Leiloca fechou suas mãos fortemente em volta do cabelo de Perninha e começou a se concentrar. - Eu estou pegando alguma coisa, - ela disse depois de alguns segundos. - É tipo, muito indefinido, hum, esperem, é, uh, oh sim, aí vem, é, é... dinheiro! - Leiloca fez uma pausa por alguns segundos antes de repetir, - Dinheiro? - ela soou bastante confusa. - Tipo, eu não entendi, ou algo assim. Plucky conseguiu retirar a mão de Perninha do seu bico. - Mas eu entendi, - ele disse. - Quando algo acontece de errado em Acme City e dinheiro está envolvido, quem é sempre o responsável? Valentino Trocatapa, é quem. - Você está certo, - disse Lilica. - Mas o que Valentino quer com Clyde? - Beats me, Lilica, - disse Plucky, e dez mil beterrabas caem do céu bem na sua cabeça. Cavando para sair debaixo de uma pilha de vegetais frescos, Plucky tossiu, - Eu sabia que não devia usar termos intraduzíveis! - Olhando para Lilica, ele disse, - Quero dizer, eu não sei. Vocês vão ter que descobrirem isso por si mesmos. - Você está certo, - disse Perninha com entusiasmo. - Isto têm que ser feito. Muito obrigado, Plucky, você acertou em cheio nesta. - Ah, não diga isto, - disse Plucky quando ele finalmente desenterra-se da pilha de beterrabas. - Então, vocês vão atrás de Valentino e procurar pelo garoto? Perninha olhou para Lilica e sorriu maquiavelicamente. - Nós não, - ele disse. Então, ele e Lilica disseram juntos, - Os Vandercoelhos vão! ########## Valentino estava ocupado polindo sua coleção de moedas de um centavo de dólar, quando ele ouviu a campainha de sua porta tocar. - Eu tô indo, - ele gritou desagradado enquanto caminhava-se para a porta. - O que cês querem? - ele gritou assim que a puxou para abri-la e ver Perninha e Lilica todos vestidos com as roupas de Vandercoelhos, o que significa é claro, que ele não os reconheceu. - Oh, ValenTINO, - disse Perninha, - Você FALA as coisas mais estranhas. Como você está, meu velho? - Hein? - perguntou Valentino. - Quem é você? - Oh, Valentino! - disse Lilica quando ela dá um forte tapa no ombro dele. (tão forte que seus olhos pulam para fora da cabeça por um par de segundos.) Não se lembra? - ela disse. - Biff e Buff Vandercoelho! Como você pode esquecer da ocasião em que nós fomos naquele passeio em Monte Carlo para jogarmos lama na cara das pessoas pobres? - Oh, uh, sim, - mentiu Valentino. - Agora eu me lembro. Então, o que os trazem até Acme City? - Oh, Valentino, Valentino! VALENTINO! - disse Perninha enquanto ele e Lilica entram na mansão. - Você é mesmo esquecido, não é? Você nos disse que estava trabalhando em um plano para livrar o mundo de coelhos não-ricos. Nós pensamos que isto foi uma grande idéia, e nós queremos falar com você sobre investirmos em seu projeto. - Eu falei? - perguntou Valentino confuso, mas rapidamente ele acrescentou, - Oh, sim, eu me lembro agora. Então, quanto vocês estão pensando em investir? - Oh, apenas montanhas e montanhas de dinheiro, - disse Perninha. - Mostre a ele, Buffy querida. - É claro, Biffinho, - e ela abriu a sua bolsa, e instantaneamente um monte de dinheiro surgiu de dentro dela. Os olhos de Valentino converteram-se em cifrões, e ele começou a babar incontrolavelmente enquanto ele olhava para a pilha de valores que acabou de surgir na frente dele. - Nós acreditamos que isto dá para um começo, - disse Lilica quando ela enfiou o dinheiro de volta na bolsa dela. - Isto seria suficiente? - Oh, definitivamente, - disse Valentino. - Eu estou certo de que com este tipo de investimento eu posso finalmente tirar o projeto de Pesquisa e Desenvolvimento e coloca-lo em produção e distribuição. - Eu tenho certeza que você poderá, - disse Perninha. - É claro, nós temos que ver a sua operação primeiro. Dar uma olhada no que você fez até agora, examinar quaisquer coelhos com os quais você já lidou e termos certeza de que você está progredindo na direção que nós gostaríamos que você fosse. - Oh, - disse Valentino, soando um tanto embaraçado. - Eu temo que isto não será possível. Vejam, tudo ainda está nos estágios de desenvolvimento. Eu ainda não eliminei um único coelho sequer. Lilica começou a rir. - Oh mas, VALENTINO! - ela disse histericamente, - Não seja tão modesto. Certamente você deve ter eliminado ao mesmos um coelho até agora, ao menos para testar suas teorias? Eu quero dizer, quão difícil poderia ser testar em apenas um pobre coelho? Mesmo um jovem pequeno seria suficiente. - Err, - disse Valentino com genuína sinceridade, - Me desculpe, mas eu não fiz ainda. De fato, até vocês chegarem com o seu investimento, o projeto inteiro estava em passo lento. Acreditem, se eu tivesse algo para tentar, eu o teria feito. Há dois bastante irritantes coelhos aqui em Acme City que eu adoraria eliminar, mas até agora, eu ainda não tive os recursos necessários para fazer o trabalho. Ambos Perninha e Lilica podiam perceber que Valentino estava sendo honesto com eles, e isto os surpreendeu pois era realmente a primeira vez que eles conseguiam se lembrar que isso acontecia. - Bem, - disse Perninha com desapontamento, - Eu temo que isto não sirva. Nós havíamos pensado que você tivesse algo que pudesse nos mostrar. Mas, já que você não têm... - Não, não, - disse Valentino, o cortando. - Vocês não me entenderam. Eu tenho algo para mostrar para vocês. Só não é algo tão bom quanto vocês podiam estar imaginando. Perninha e Lilica trocaram um olhar de surpresa, e então Lilica disse, - Bem, então de qualquer maneira, mostre-nos a sua operação. - Com prazer, - disse Valentino com entusiasmo. - Sigam-me. Valentino conduziu Perninha e Lilica para o setor de segurança de sua mansão. - Está aqui, - ele explicou enquanto colocou seu dedo contra o dispositivo eletrônico de segurança. - Acesso autorizado, - disse um dispositivo computadorizado, e uma grande porta deslizante abriu-se. Valentino os liderou então dentro de um grande laboratório onde dúzias de cientistas estavam ocupados trabalhando. - Ooooh! - disseram os dois coelhos juntos aparentando impressionados. - O que é tudo isto? - Isto, - disse Valentino com orgulho, - é minha arma definitiva para exterminar coelhos pobres. Agora, com a ajuda de seus investimentos, eu posso passar do estágio de desenvolvimento para o de operação. - Fascinante, - disse Perninha, escondendo sua preocupação. - Então, como ISTO funciona? - Venham até aqui, - disse Valentino, - Eu vou lhes mostrar, - e ele os levou até o terminal do computador principal. Lilica cutucou Perninha e casualmente apontou para um pôster dela e de Perninha que estava pregado na parede em frente a uma grande máquina de aparência estranha. Em grandes letras vermelhas escritas em seus rostos estavam as palavras, "Principais Objetivos para Erradicação." - Eu digo, Valentino, velho chapa, - disse Perninha quando ele olhou o pôster, - AQUELES são seus objetivos primários? - Com certeza que são. Estes dois têm me dado tantos problemas por estes anos que eu vou ter grande prazer em finalmente destrui-los de uma vez por todas assim que eu tiver este sistema em operação. - Não me diga, - afirmou Lilica, lutando todo este tempo para ocultar o seu nervosismo. - Como você o fará? - Fico contente que você perguntou, - disse Valentino. Dirigindo-se ao técnico que estava ocupado trabalhando no terminal, ele disse, - George, estes são os meus amigos Vandercoelhos. Você se importaria em ativar o sistema para dar a eles uma demonstração? - Claro, chefe, - disse George, e ele ativou o sistema. - Procurando por objetivos, - disse uma delicada voz de computador. Houve uma breve pausa e então a voz disse, - Objetivos localizados. - De repente um par de mãos gigantes mecânicas saíram da máquina e imediatamente destruíram o pôster aos pedaços. As mãos pararam por um instante, e a máquina disse, - Procurando por objetivos. - O que isto está fazendo agora? - perguntou Perninha. - Certificando-se de que não há mais nenhum alvos. Uma vez que tiver feito isso, vai considerar tudo limpo e se desativará. - Entendo, - disse Perninha. - Como... - Objetivos localizados, - disse o computador novamente, e as mãos mecânicas começaram a ir na direção de Perninha e Lilica. - Rápido, - gritou Valentino. - Corte a força, há algo errado! - Corra! - gritou Perninha, e ele e Lilica saíram correndo bem no instante que as mãos esmagam o local aonde eles estavam. Ambas as mãos estalam seus dedos, e então saem uma depois da outra atrás dos coelhos. - Eu não posso desligar! - gritou George. - Uma vez travado em um alvo, nós não podemos desativar! Isto era tudo o que Perninha precisava escutar. - Oh Buffykins! - ele chamou por Lilica, que estava neste instante do outro lado do laboratório. - Venha por aqui! - e ele começou a correr na direção dela. Os dois coelhos correram um contra o outro à velocidade máxima, com as mãos mecânicas vindo logo atrás deles. Então, no último instante, eles pularam de lado para evitar de trombarem um no outro. As mãos, contudo, sendo simples dispositivos mecânicos, não puderam realizar esta manobra, e eles colidiram uma contra a outra a toda força, destruindo-se no processo. - NÃO!!!!! - gritou Valentino de desgosto. - RÁPIDO, PUXE O PLUGUE ANTES... Mas era muito tarde. Mesmo que ele tivesse a sua ordem obedecida, a reação criada pelas mãos destruindo a si mesmas começou a criar uma reação em cadeia através do sistema. A coisa toda entrou em curto-circuito, queimando-se em chamas, caindo aos pedaços, e se auto-destruindo. Em uma questão de segundos, o sistema inteiro estava reduzido a uma sala abarrotada de destroços fumegantes. Valentino observou a tudo sem acreditar. - Está arruinada, - ele murmurou. - Três anos de pesquisa, milhões de dólares, tudo foi pelo ralo. E por que? - ele perguntou enquanto se dirigia ameaçadoramente para George. - Porque VOCÊ não pode programar isto para saber a diferença entre um coelho rico e um pobre! - Você está bem certo, - disse Perninha enquanto ajudava Lilica a se levantar. - Desculpe-me, Valentino, mas se você não pode projetar seus produtos para trabalharem apropriadamente, então eu temo que nós teremos que investir nosso dinheiro em algum outro lugar. - Não, espere! - disse Valentino desesperado. - Eu tenho certeza que nós podemos resolver os problemas. - Talvez você possa, - concordou Perninha. - Mas não com nosso dinheiro, eu receio. Venha, Buffy, eu sei que há um rato interessado em eliminar coelhos na próxima cidade. Nós vamos falar com ele. Não se incomode em nos acompanhar até a saída, Valentino. Nós sabemos o caminho. Enquanto Perninha e Lilica deixavam o laboratório e dirigiam-se para a porta da frente, eles podiam ouvir Valentino explodindo com seus técnicos em nervosismo. Uma vez que eles estava seguros fora da mansão e removido os disfarces de Vandercoelhos para suas aparências regulares, Lilica disse, - Bem, eu não gostaria de ser um dos cientistas de Valentino neste momento. - Nem eu, - disse Perninha indiferente. - Ei, mas quer saber? Nós provavelmente acabamos de salvar as nossa peles nesta. - Eu sei. Mas nós ainda não encontramos Clyde. Eu não entendi, Lilica. Se Leiloca e Plucky estão certos, e Valentino estava por trás do rapto, o que ele fez? Ele obviamente não o usou para testar aquela máquina dele. - Eu não sei, - disse Lilica. - Talvez ele... bem... talvez... me desculpe, Perninha. Eu não sei. - E nem eu, - disse Perninha. - Venha, vamos voltar para a Looniversidade e verificarmos com Pernalonga. Talvez nós possamos chegar a alguma conclusão juntos. Nenhum deles disse muita coisa enquanto fizeram o caminho de volta para a cidade, e por todo o caminho, Perninha esforçou seu cérebro tentando imaginar o que eles podem ter ignorado, mas nada lhe vêm à cabeça. - Ei, olhe, - disse Lilica quando eles passaram por uma loja de televisores. - Há uma foto de Clyde na televisão! - Hum, - disse Perninha quando ele viu. - Eu imagino o que eles estão falando. Entrando na loja, eles puderam escutar a voz de alguém falando sobre a fotografia de Clyde, - Mais uma vez, Clyde Bunny, o sobrinho de Pernalonga, foi raptado. - a imagem na tela passa para a da fita do aeroporto, e a voz disse, - esta filmagem, feita pelo sistema de vigilância do aeroporto, mostra o crime aonde ocorreu. Logo depois da seqüência de seja lá quem fosse que agarrou Clyde foi transmitida, a imagem corta de volta para o apresentador, que disse, - Nós agora vamos nos juntar ao repórter Walter Andrews, que está na Acme Looniversidade, aonde Pernalonga convocou uma coletiva para a imprensa para falar sobre o seqüestro de seu sobrinho. Walter? A imagem na tela corta para outro repórter, que disse, - Obrigado, Frei. A qualquer minuto agora, nós aguardamos a chegada de Pernalonga para fazer um pronunciamento acerca... espere um minuto. Aí vem Pernalonga agora. Vamos ouvir o que ele têm a dizer. Então a câmera focou em Pernalonga, que disse, - Como vocês todos sabem, meu sobrinho Clyde foi seqüestrado. Agora, eu não sou do tipo que joga com as palavras, então eu irei direto ao ponto. Qualquer um que puder nos fornecer informações que me dêem o retorno do meu sobrinho em segurança pode esperar ser substancialmente recompensado. Agora, há quaisquer perguntas? A câmera sai do zoom novamente para revelar uma sala cheia de repórteres. Um deles se adiantou e disse, - Felix Messmer, Acme Gazzete. Senhor Pernalonga, você poderia nos dizer alguma coisa a respeito das investigações que estão sendo feitas para localizar o jovem Clyde? - Certamente. Em adição a uma investigação policial em larga escala, meu protegido, Perninha Coelho, está conduzindo uma investigação independente com o auxílio de alguns de seus amigos. Eu estou confiante de que se a polícia não encontrar alguma coisa, Perninha encontrará. Hum, Walter, você têm uma pergunta? - Sim, Walter Andrews, Noticiário do Canal 8. Senhor Pernalonga. A respeito de Perninha, há um bom tempo, certos rumores a respeito de sua relação com ele têm circulado em Acme City, mas não têm havido nenhuma evidência que os corroborem, então não tinham nenhum fundamento. Contudo, um dos guardas de segurança do no aeroporto nos disse que quando estava procurando por ele lá, ele ouviu Perninha Coelho se referir a Clyde como 'meu primo'. Nós também temos a declaração de um amigo próximo de Perninha, que falou conosco sobre a condição de permanecer anônimo, que Perninha admitiu ser seu filho. Você se importaria de comentar isto? Tanto Perninha como Lilica ficaram chocados pela pergunta do repórter. - Plucky, - murmurou Perninha com desgosto quando ele pegou na mão de Lilica e a apertou firmemente. - Bem, papai, - ele sussurrou, - o que você vai dizer? Pernalonga também foi pego desprevenido pela questão, e levou vários segundos até que ele respondesse. Muito tranqüilamente, ele disse, - Perninha Coelho é meu filho. Quando ele estava se preparando para ingressar na Loo, nós decidimos juntos que seria melhor para ele estudar anonimamente. Mas isto não é o motivo de esta coletiva ter sido chamada. Meu sobrinho Clyde foi raptado, e eu quero encontrá-lo. Eu não tenho nada mais a dizer neste momento. Com isto, Pernalonga deixou o pódium e retornou para seu escritório, ignorando vários chamados de "Sr. Pernalonga! Espere! Sobre..." - Bem, - disse Lilica quando o âncora retornou para discutir sobre o que acontecera, - seu segredo já era. - É, - disse Perninha contrariado. - Eu sei. - Você acha que Pernalonga vai ficar bravo com você? - Não. Isto sempre foi mais idéia minha do que dele, de qualquer forma. Venha, - ele disse quando olhou seu relógio, - agora eu quero realmente falar com ele. Enquanto eles faziam seu trajeto até a Looniversidade, eles passaram por uma quadra de badminton aonde Arnold estava tentando ensinar algumas pessoas na fina arte deste jogo. - Agora escute, seus fracotes. Este jogo é bem simples, no? Tão simples que mesmo vocês podem entender. Tudo o que vocês têm a fazer é acertar o 'pássaro' acima da rede com a sua raquete. Uma vez que você fez isto... - ACERTAR o pássaro? - exclamou Felícia horrorizada. - Você está louco? Por que alguém gostaria de acertar uma gracinha de passsarinho-zinho? - Com isto, ela tirou o pássaro de Arnold e continuou, - Nós temos que espreme-lo, e apertá-lo, e enchê-lo com AMOR! - e ela começou a fazer isto. Neste instante, ainda que era apenas um inanimado pássaro de plástico e borracha, ele veio a vida e gritou tão alto que os tímpanos de Felícia momentaneamente aumentaram na sua cabeça. Então, quando não mais podia gritar, e aterrorizado pela possibilidade de vir a ser um dos bichinhos de Felícia, cometeu um extremo ato de autodefesa por explodir nas mãos dela, esticando o seu cabelo para traz e cobrindo seu corpo inteiro com uma poeira negra. - AHhhii, - tossiu Felícia, sentindo-se bastante tonta, - Eu acho que eu tenho que ir para casa agora, tchau. Tanto Perninha quanto Lilica ficaram espantados com o fato de que Felícia deixou a quadra de badminton e começou a ir na direção da sua casa. Contudo, ela ainda estava tão tonta que ela nem sequer notou os dois coelhos quando ela andou entre eles. Muito surpresos, e sem saber exatamente porque ela estava sentindo-se preocupada, Lilica a chamou e disse, - Ei, Felícia, Você está bem? - Hein? - ela perguntou, virando-se? - Oh, eu estou bem, coelhinhazinha. Eu adoraria ficar e conversar, mas neste momento eu tenho que ir para casa. Estou com dor de cabeça. Lilica não pode resistir. Ela fez um rápido giro de interpretação aparecendo em um uniforme de médica, e colocando a mão sobre a testa de Felícia ela aparentou estar pensativa por um segundo e disse, - Hmmm. Isto é bem grave! - Uh-heh-heh, - riu constrangida Felícia, não percebendo o que Lilica havia dito, e ela continuou na direção de casa. Girando de volta ao normal, Lilica disse, - Agora isto é mesmo estranho. - Não brinque. Mesmo tonta daquele jeito, eu estou surpreso que ela pode lutar contra o impulso de tentar nos capturar. Pois eu quase poderia dizer que ela têm outro... - a voz de Perninha some no momento que o pensamento lhe ocorre. - É isso! - ele disse de repente. - Eu devia saber. - Saber o quê? - perguntou Lilica. - É tão obvio. Depois de seu amor por dinheiro e se desejo de destruir você e eu, sobre o que mais Valentino Trocatapa se importa? - Bem, Felícia, eu acho. - Exatamente, - disse Perninha. - Lilica, você não percebe? Valentino raptou Clyde para dar ele para Felícia como um bichinho de estimação! - Oh, não! - disse Lilica aterrorizada, percebendo que tudo aquilo fazia sentido perfeitamente. - Perninha, nós temos que tirar ele dela. Mas como? Se ela o prendeu naquela mesma jaula que ela nós colocou da outra vez, vai ser quase impossível tirá-lo de lá. Mas além disto, como nós vamos entrar na casa de Felícia primeiro sem sermos capturados nós mesmos? - Hmmm, - disse Perninha pensativo. - Eu acho que eu já sei, - ele disse após um momento e tirou o seu Acme Dispositivo Localizador de Tiny Toon - Oh não, - disse Lilica. - Não essa coisa de novo. - Não se preocupe, Lilica, - disse Perninha confiante. - Eu fiz um ajuste nos circuitos. - Bem, certo, - ela respondeu cautelosamente. - vá em frente. A única resposta de Perninha foi digitar algumas coisas no teclado e apertar o botão ativar. Escuridão. Perninha e Lilica encontraram-se a si mesmos em total escuridão. Estava tão escuro que eles sequer podiam ver os olhos um do outro. Eles também não podiam mover-se, e o cheiro de terra estava forte em seus narizes. - Pernn, nós stmms dbixo d terr? - Eu ch q sm. Vnh, tnt scvr. Usando toda a suas habilidades naturais de coelhos escavadores, eles eventualmente conseguiram forçar o seu caminho até a superfície, que, assim que saíram, estava apenas a alguns centímetros acima deles, de qualquer forma. - Ufff, - disse Lilica assim que eles se livraram de dentro da terra. - Perninha, me faça um favor. Suma com essa coisa. - Acho que eu devia mesmo. Mas, ao menos nos trouxe aonde nos queríamos. Lilica olhou em volta. Eles estavam na frente da casa de Presuntinho. - Outro plano? - ela perguntou. - Tipo isso. Venha. Perninha acompanhou Lilica até a casa de Presuntinho e bateu na porta. Depois de alguns segundos, a mãe dele abriu, e quando ela viu quem estava lá, ela disse, - Oh, Perninha e Lilica Coelho. Que surpresa. Nós acabamos de ver as notícias da conferência, Perninha. Eu sinto tanto pelo seu primo. Perninha forçou um sorriso. - Uh, obrigado, Senhora Pig. Presuntinho está em casa? Nós precisamos da ajuda dele para resgatarmos Clyde. - Apenas um momento, Perninha. Eu vou chamar ele para você. - Ela retornou para dentro e depois de alguns segundos voltou com Presuntinho. - Agora lembre-se, Presuntinho. Eu não me importo que você ajude seus amigos, mas tenha cuidado, e não faça nada perigoso. - Sim, mamãe, - disse Presuntinho quando ela fechou a porta atrás deles. - Oi, Perninha, - ele disse assim que ela se foi. - Minha mãe me disse que você precisa da minha ajuda? - Com certeza, Presuntinho. E da Fifi também. Você pode chamar ela? - Sem problema. Então, qual é o plano? ########## Presuntinho chegou nervosamente na frente da porta de Felícia e suspirou forte. Dando uma última olhada nas moitas para confirmar que todos estavam prontos, ele tocou a campainha. Depois de alguns segundos, Felícia abriu a porta. Ela estava normal, para Felícia, de novo, e vendo Presuntinho ela disse com desgosto, - Ewoo, irc. Um porquinho-zinho sujo e fedorento. o que você quer? - Uhm, Felícia, você podia vir até aqui fora por um segundo? Há algo aqui que você devia ver. Algo que é uma gracinha. - Alguma coisa gracinha! Saia do meu caminho, Porquinho, eu quero ver! - e ela empurrou Presuntinho do seu caminho pela porta. - Aonde está? - ela exigiu. - Nos arbustos, - ele disse com calma. Então, quando Felícia se dirigiu a elas, ele gritou, - Agora, Fifi! Sem aviso, Fifi surgiu dos arbustos, e segurando sua cauda no estilo Rambo, ela disparou uma barreira de odores de gambá na direção de Felícia, que instantaneamente perdeu a consciência devido ao poder da fragrância. Levou alguns segundos para os vapores se dissiparem, e uma vez que dissiparam, Perninha, Lilica e Fifi juntaram-se à Presuntinho ao pé da porta, aonde ele estava parado junto ao corpo desmaiado de Felícia. - Bom tiro, Fifi, - disse Presuntinho no que eles se aproximaram. - Ela deve ficar dormindo por horas. - Teoricamente, sim, - disse Fifi quando ela ficou ao seu lado, e ela direcionou a sua cauda para apontar para o nariz de Felícia. - Mas com ela, qualquer coisa es possível. Moi irrá manter ela sob vigilância enquanto vocês vão e procurram pelo seu prrimo, Perninha. - Boa idéia. Venha, Lilica, vamos lá. - Certo, - disse Lilica, e ela começou a seguir Perninha para dentro. Antes que ela continuasse, ela olhou para Presuntinho e perguntou a ele, - Diga, como você pode sobreviver a isso? Presuntinho apenas sorriu e disse, - Quando você começa a namorar uma gambá, você aprende a como prender a sua respiração por um longo tempo. - Ah, para, - disse Fifi com um sorriso. - Você está, como vocês dizem, me deixando embaraçada. Enfim deixando Presuntinho e Fifi para manterem guarda sobre Felícia, Perninha e Lilica caminharam dentro da casa. Pegando na mão de Perninha e apertando-a forte, Lilica disse, - Vamos ser rápidos nisto, Perninha. Eu não gosto desse lugar. - Nem eu, - disse Perninha. - Uh, Lilica, se você espremer minha mão mais forte, você vai quebrar ela. - Oh, - disse Lilica quando ela afrouxou o aperto um pouco, - desculpe. - Tudo bem. Eu mesmo estou um pouco nervoso. Venha, o porão é por aqui. Os dois coelhos fizeram o caminho até a porta que levava para as escadas do porão, e cuidadosamente a abriram. Com extrema cautela, para não ativarem quaisquer alarmes automáticos ou dispositivos antifuga, eles lentamente desceram as escadas e foram até a sala aonde Felícia mantinha a sua gaiola para coelhos. Nela, agachado em um canto, e aparentando estar extremamente chateado, estava Clyde Bunny. - Clyde! - chamou Perninha quando ele o viu. - Você está bem? - Perninha! - gritou Clyde virando-se para vê-lo. - Você me encontrou! - Não foi fácil, garoto. Calma aí. Nós vamos tirar você dai em um minuto. - Seja cuidadoso, - disse Clyde, sua voz cheia de preocupação, - essa coisa é eletrificada ou algo assim. - Eu sei, garoto. Nós já estivemos aqui antes. Bem, Lilica, você é a que sabe como esta coisa funciona. Tire ele de lá. - Agüenta aí, - disse Lilica, e ela foi até o painel de controle da jaula, e rapidamente desativou todo o sistema. - Certo, - ela disse, - está desligado. Pegue Clyde e vamos cair fora daqui antes que nossa ruiva anfitriã acorde! - Não precisa me dizer isto duas vezes, - disse Perninha quando ele abriu a tampa da jaula e puxou Clyde fora dela. - Você está bem, garoto? - ele perguntou. - Eu estou agora. - disse Clyde. - Quem é essa Felícia, afinal? - É uma longa história, Clyde. Eu vou contar a você sobre isto depois. Mas neste momento, vamos cair fora daqui. Sem mais delongas, os três coelhos começaram a subir de volta os degraus, mas antes que eles tivesse feito metade do caminho até acima, eles foram interrompidos por uma terrível presença, Felícia! - Oh não vocês não vão, - ela disse à eles. - Vocês coelhinhos-zinhos vão ficar bem aqui! - AAUGH!!! - gritaram Perninha, Lilica e Clyde ao mesmo tempo. - Como você passou por Fifi? - perguntou Perninha. - Eu não sou tão boba como pareço, - disse Felícia. - Eu já tive um problema com aquela gatinha-fedorenta antes, vocês sabem. Desde então eu me preparei no caso de ter que lidar com ela novamente. Uma vez que eu me recuperei do ataque inicial dela, eu fingi estar desmaiada por um tempo, e então quando ela estava com a guarda abaixada, eu a acertei com isto! - e ela ergue uma caixa vazia de suco de tomate. - E agora, minhas gracinhas de pulas-pulazinhos, eu vou me certificar de que... Felícia foi interrompida por um disparo de gambá a toda força que a atingiu nas costas, e ela imediatamente caiu desmaiada. No topo das escadas, Fifi mantinha-se segurando sua cauda e casualmente assoprou o último resíduo de odor da ponta. - Vamos, - ela chamou os coelhos, - vamos cair fora daqui! - Eu não entendi, - disse Lilica enquanto eles subiam as escadas. - Felícia disse que cobriu você de suco. - Ela cobriu, - disse Fifi, soando um pouco contrariada. - Bem, e então? - Perguntou Lilica. - Ah, qualé, Lilica. Certamente você já deve saber por agora que há muitas vantagens em se namorar um porco que é um maluco por limpeza. Assim que eles saíram para fora, eles vira Presuntinho embalando e guardando seu Chuveiro Portátil Acme. - Ele devia terr sido escoteiro, - disse Fifi com admiração. - Afinal de contas, ele está sempre preparrrado. ########## Com Clyde livre, as coisas rapidamente voltaram ao normal em Acme City. Considerando a maneira legalmente questionável pela qual ele foi resgatado, Pernalonga decidiu por não apresentar nenhumas acusações de seqüestro, e mais importante, tudo estava acabado a tempo suficiente para que a Festa do Dia dos Namorados não precisasse ser cancelada. - Então, Leiloca, - disse Plucky quando ele trouxe para ela um copo de ponche, - como foi a sua conversa com Lilica depois que eles resgataram Clyde? - Tipo, foi tudo bem. Ela me contou algumas coisinhas. - Como o quê? - Desculpe, Plucky, mas ela me fez prometer não dizer para você. - O quê? Por que não? Ela não confia em mim? Eu posso manter um segredo como qualquer um! - Uh-huh, - disse Leiloca, soando incrédula. - Se isto é verdade, então, tipo, quem era o "amigo próximo" de Perninha que abriu a boca sobre o segredo de Pernalonga ser seu pai para a imprensa? - Oh, uh, bem, - disse Plucky enquanto ele afrouxava seu colarinho, - Veja você, eu... - Plucky, deixe isso. Eu não quero ficar brava com você esta noite. Então, tipo, não lembre isso de novo, tá? - Certo, Leiloca, o assunto está encerrado. Venha, o buffet está por aqui. Eu vou pegar para você alguma comida. Enquanto Plucky e Leiloca foram pegar algo para comer, Presuntinho e Fifi estavam falando sobre o que aconteceu cedo. - Você sabe, - disse Fifi, - Moi acho que nunca vou esquecer o olhar no rosto de Felícia quando ela esguichou aquele suco na minha cauda. Ela estava assustadora. - Eu sei o que você quer dizer, - disse Presuntinho. - Não foi realmente uma visão bonita. - Não, não foi. Ainda assim, as coisas saíram bem no final. Se não tivesse sido por você, Clyde ainda estaria preso lá embaixo, e Perninha e Lilica também. Quem sabe, até mesmo moi. Aquela ruiva tonta ainda pensa que eu sou uma gata, você sabe. - Oh, eu não fiz tanto assim. - Sim, você fez. Você fez muito bem em resgatar nós todos de um destino pior do que a morte, viver como bichos de estimação da Felícia. Moi penso que isto merrrece um prêmio especial, Presuntinho. Não acha? Antes que Presuntinho pudesse responder, Fifi avançou até ele e o beijou. Assim que eles separaram-se, os olhos de Presuntinho arregalaram-se e ele gaguejou, - Uh, nossa Fifi, eu, uh... - Oh, vamos, Presuntinho, - ela disse carinhosamente quando ela sorriu para ele, - o que você esperrrava? Afinal de contas, eu sou francesa. Perninha e Lilica gastaram a primeira parte da noite recontando a todos sobre os detalhes do resgate de Clyde, mas quando alguém tentava perguntar a eles sobre Pernalonga, Perninha simplesmente sorria e dizia, - Bem, eu tenho que fazer um pronunciamento mais tarde. Espere até então. O tempo passou rapidamente, e cerca de uma hora depois de a festa ter começado, Perninha olhou para Lilica e disse, - Vamos, Lilica. Está na hora de fazer aquele pronunciamento. Lilica sorriu ansiosamente, mas havia felicidade em seus olhos quando ela seguiu Perninha até o pódium. Ela ficou ao seu lado e olhou pelo ginásio para ver aonde suas amigas estavam. Leiloca estava com Plucky na mesa de buffet, e Fifi estava sentada com Presuntinho à sua direita. Ela continuou olhando em volta até ela finalmente encontrou na multidão a Harriet, que quando percebeu que Lilica estava olhando para ela, silenciosamente fez um aceno de aprovação antes de se misturar novamente na multidão. Perninha também deu uma rápida olhada pelo recinto para ver aonde seus amigos estavam antes de bater no microfone para ganhar a atenção de todos. Uma vez que o fez, ele disse, - Meus colegas desenhos. Como vocês todos sabem, uma porção de coisas aconteceram hoje, - e ele olhou para Pernalonga, que estava falando com um par de outros professores atrás dos bastidores. Havia um olhar de orgulho na face de Pernalonga quando ele olhou de volta para Perninha, e depois de um segundo ou dois, ele apenas acenou com a cabeça para ele. Vendo aquilo, Perninha disse, - Mas eu não estou aqui para falar sobre estas coisas. Vocês todos viram as notícias e leram os jornais, então vocês sabem o que aconteceu e como terminou. Tudo o que eu posso dizer sobre isso é que tudo é verdade. - Perninha fez uma pausa apenas por um segundo para deixar aquela declaração ter seu efeito antes de dizer finalmente, - Contudo, há uma coisa que vocês não sabem, ainda. Perninha pegou a mão esquerda de Lilica e então a ergueu para que todos pudessem ver o que ela estava usando. Tomando um profundo fôlego, Perninha disse, - Lilica e eu temos um anúncio a fazermos. O FIM? "E Isto é Tudo!" foi escrito por Kevin Mickel, (aka HKUriah@AOL.com) "porque ele é um Toonster, boop-boop-dee-doo. Boo!" (Lilica, Leiloca e Fifi. "The Acme Bowl") Agradecimentos: (ou, um enorme obrigado para as seguintes pessoas) Rebecca Littlehales (aka Esbeckras@AOL.com) pela idéia sobre a aula de badminton de Felícia. Mike Cote (aka Mikote@AOL.com) por sugerir que Presuntinho desse para Fifi um dustbuster como presente. Rebecca Littlehales (novamente) por sugerir que ele desse à ela desodorante. Michael Demcio (aka RRQUEST@AOL.com) por me sugerir que Perninha já deveria ter substituído a outra fotografia no seu armário por uma de Lilica agora. Acme Calamity 2000 Gaiola para Coelhos a Prova de Fugas criada por John Friedrich. (aka Nefaria@AOL.com) Utilizada com permissão. Para mais informações sobre este produto, por favor veja a história, "O Guia do Perninha para Romance não Consumado". Agora disponível em um Arquivo do Toon Talk perto de você. Já foi dito que o melhor lugar para esconder alguma coisa é bem na frente para que assim ninguém vá notar. Fala de "The Looney Beginning." Perninha (para Pernalonga): Oh, Pater, oh, Mentor. - de acordo com o Novo Dicionário Mundial da Webster, terceira edição colegial (1988). "Pater n. [L. FATHER] 1. [colloq., chiefly Brit.] father: now only a humorous usage" Bem, aí está. Um episódio real do show aonde Perninha chama Pernalonga, ainda que de uma maneira camuflada, "Pai." Eu encerro meu caso. Qualquer semelhança dos personagens nesta história e os que aparecem no programa de televisão Tiny Toon Adventures é puramente intencional. Como sempre, obrigado por ler, espero que tenha gostado. Atenção Steven Spielberg! Por favor preste atenção para o meu próximo e final frase nos créditos, que foi-me gentilmente sugerida por Ron Bauerle. (aka bauerle@thing1.erie.ge.com) Nós escreveremos histórias originais de Tiny Toon Adventures em troca de comida. --------------------------------------------------------------------------- Tradução para o Português por Leandro M. Pinto (renebunn@hotmail.com) 1o. Edição: 2 de maio, 1999.