Oh, L'amour por Plucky Warner -------------------------------------------------------------------------- 28 de julho, 1996. Olá, e bem vindo à minha mais nova história, "Oh, L'amour". Esta é basicamente uma curta curta curta história transitória que eu escrevi para me dar um tempo de trabalhar na parte final da trilogia de "Bugsnapped!" Desfrute-a, e não se esqueça de mandar um e-mail para mim e me dizer o que você achou! Você não têm que ser um editor para me mandar a sua opinião! (Não se preocupe, eu não mordo. Muito.) Pela próxima semana ou além, você pode me mandar uma mensagem ao meu novo endereço de e-mail, que é: ppw@wave.co.nz Um breve muito obrigado a HKUriah, que organiza a lista de discussão de fanfictions de TTA, com seu pacote mensal de novas fanfictions. Sua edição e talento também merecem uma grande porção de agradecimentos de minha parte. De uma checada no seu arquivo de histórias em http://home.aol.com/HKUriah e aproveite as excelentes histórias escritas por vários talentosos autores. Personagens Originais de Tiny Toons, seus nomes e material relacionado são (c) Warner Bros Inc. / Amblin Entertainment, e foram usados sem permissão. Este arquivo é livre para distribuição contanto que nenhuma alteração seja feita. Este arquivo não deve ser usado para uso comercial sem a minha expressa autorização, a qual você provavelmente não vai ter se você tentar fazer dinheiro com isto. Sinta-se livre para fazer cópias pessoais impressas desta história. Esta história ainda esta para receber uma classificação oficial da WIFA. ----------------------------------------------------------------------------- - Ligue agora, para esta espetacular oferta! *CLICK* - E aquele foi um home run, pessoal! Jones teve... *CLICK* - .. hoje, no Shopping Acme City, com vários ferimentos leves... *CLICK* - ...visto aqui instruindo seus jovens na arte de voar... *CLICK* - ...vá em frente, me faça ganhar o d... *CLICK* - ... teve significativos ganhos hoje no mercado de ações, que... *CLICK* Perninha suspirou enquanto ele trocava entre zilhões e um canais. - Um mundo de programação de TV, e tudo é chato. - ele pensou para si mesmo, fitando a tela. Ele olhou em volta da sua toca para as várias latas vazias de soda caídas pelo chão e suspirou de novo quando seus olhos fitaram o telefone, que estava em uma mesinha perto da entrada. Ele havia originalmente planejado sair com Lilica esta noite para uma encontro na cidade, mas ela teve que cancelas. De novo. Ela parecia estar empurrando a vida social deles mais e mais para depois, e ele estava ficando entediado e deprimido em assistir TV até tarde da noite. Ele só gostaria de saber o que afinal estava impedindo Lilica de sair com ele. Ele pegou uma cenoura e começou a mastigá-la. - Eu gostaria de saber porque Lilica têm estado tão ocupada, - ele disse, mastigando a cenoura, - É quase como se ela não quisesse ir... Ele deixou a cenoura cair quando se deu conta disso. - Como se ela não quisesse mais me ver. Mas não pode ser isso, pode? * * * * * * * * * * * * Lilica apoiou sua cabeça na sua mão e suspirou, mastigando a ponta de seu lápis pensativamente. Esta era a quarta noite que ela estava entulhada de dever de casa esta semana. Era sexta-feira à noite e ela estava sentada no seu quarto trabalhando em um projeto de Física de Desenho. Ela havia estado atulhada com tarefas pelo mês passado, e ela ficou imaginando se isso não era uma sobrecarga de trabalho ou se era ela que estava ficando mais relaxada. Ela não havia dito para ninguém que ela estava trabalhando na sua lição de casa, é que isto não era algo que ela normalmente faria, e ela estava contente em não dizer para ninguém, nem mesmo para Perninha. Ela havia usado várias desculpas para justificar o porque que ela estava enfurnada em casa, mas ela sabia que se ele pensasse bem mesmo, ele estaria começando a se perguntar sobre ela. Infelizmente, havia muito pouco o que ela poderia fazer a respeito. Ela tirou o lápis de sua boca e continuou o trabalho. * * * * * * * * * * * * Perninha caminhou pela calçada na direção do Weenie Burger, olhando para a brilhante lua iluminando o céu noturno. Ele deu vários suspiros e colocou as mãos nos bolsos de sua jaqueta. Ele tiritou ligeiramente e ficou imaginando porque a noite estava tão fria. Ele estava contente por estar usando uma jaqueta, com certeza. Finalmente ele chegou até o Weenie Burger e viu a horda familiar de toons dentro, comendo e conversando como eles sempre fazem. Ele empurrou a porta para abri-la e andou para dentro. O ar estava quente e ligeiramente úmido dentro, deixando o ambiente do lugar bem confortável e aconchegante. Ele observou em volta e viu Plucky e Leiloca sentados em uma mesa, Leiloca saboreando um pouco de sua salada, Plucky atacando um hambúrguer com sua vontade usual. - Oi, caras, - ele disse, aproximando-se da mesa deles, - Se importam se eu me sentar? Plucky deu uma olhada nele como quem deseja remover a interrupção de Perninha de seus esforços para seduzir Leiloca, mas então Leiloca sorriu e acenou que sim. - Tipo, claro, Perninha. - Obrigado, - ele respondeu, tomando um lugar, - Então, o que estão fazendo? - Não muito, - disse Plucky, mastigando uma bocada do hambúrguer, - Apenas ficando por aqui e comendo, como sempre. Nós estávamos pensando em talvez irmos até a cidade e ver o que há para esta noite. - É, - adicionou Leiloca, - Eu, tipo, ouvi falar que vai haver uma festa esta noite, ou algo assim. Perninha acenou compreendendo, sua mente ainda pensando em Lilica. - Se importam se eu for junto? Eu estou me sentindo bem chateado esta noite. - Claro que sim, Perninha. - disse Plucky, terminando seu hambúrguer. - Nós só estamos indo ao parque antes. Ainda é cedo para uma festa ter começado, então nós vamos matar o tempo por lá. - Ok. Eu encontro com vocês no parque, então. Plucky e Leiloca levantaram-se e saíram, deixando Perninha sentado na mesa. Ele apoiou sua cabeça em sua mão e ficou batendo os dedos por um tempo, antes de notar Fifi sentada sozinha do outro lado do Weenie Burger, aparentando estar tão deprimida quanto ele. Ele levantou-se e foi até ela. - Oi, Fifi. Posso me sentar? Fifi olhou para ele e sorriu ligeiramente. - Certamente, Perninha. Eu estou, como vous dizem, apenas matando o tempo aqui. Ele sentou-se do lado oposto à ela e a olhou. - Você está legal, Fifi? - Oui, - ela respondeu, - Eu estou só um pouco entediada. Perninha sorriu. - Fifizinha, eu conheço tédio, e a aparência não é esta. Há algo mais, não há? Quer falar a respeito disso? Ela suspirou. - Vous pode, como vocês dizem, me lerem como uma revista aberta. - Livro, Fifi, ler você como um livro aberto. Ela riu. - Oui, um livro. - Ei, não mude de assunto para mim, Fifi. O que há? - Bem, eu acabo de levar um fora de novo de um gambá, e agora eu estou passando o tempo aqui até amanhã. Ele olhou à ela, mais inquisitivamente desta vez, - Fifi, eu sei que não é só isso. Qual é o problema? Ela abaixou o olhar e ficou observando a mesa, antes de finalmente olhar para ele, com uma solitária lágrima em seus olhos. - Perninha, eu levei um fora de novo, e moi estou, como vous dizem, ficando cansada desta busca. Eu não acho que haja algum gambá aí fora para moi. Ele foi até ela e removeu a lágrima de seu olho, e então pegou a mão dela na sua. - Fifizinha... há alguém sim aí fora para você, você só tem que encontrá-lo, e você não pode desistir. Vamos, eu estou indo à uma festa com Plucky e Leiloca, e você está comigo. Ela limpou o olhar. - Moi estou? - Oui, - ele disse com um sorriso, - você está. * * * * * * * * * * * * - Tipo, caia na real, Plucky! - disse Leiloca, um pouco antes de esbofetear Plucky firmemente. - Eu não vou fazer isso com você, seu cabeça-de-pudim! - Droga, - disse Plucky, acariciando o seu rosto. Nisto, Perninha e Fifi surgem na trilha que leva até o banco aonde os dois estavam sentados. Perninha os percebeu e acenou. - Tipo, oi, Perninha, - disse Leiloca, sorrindo, - e Fifi. - Oi, - disse Plucky, ocupado com um pequeno pacote de batata-frita que ele estava tentando abrir. Ele deu um puxão e o pacote abriu com um alto "pop", fazendo algumas fritas voarem. Ele pegou uma desta em seu bico e a mastigou. - Então, - ele disse, com uma voz abafada pela batata chips, - vocês dois estão prontos para irmos? - Oui, - disse Fifi, - Vamos, como vous dizem, pintar a cidade de vermelho. Perninha sorriu e tocou Fifi nas costas. - É, vamos lá. * * * * * * * * * * * * - Eu, tipo, pensei que você havia dito que sabia aonde a festa era, ou algo assim. - disse Leiloca, com um tom irritado na sua voz. - Eu sei, eu sei, - respondeu Plucky, franzindo as sobrancelhas, - eu só peguei a numeração meio misturada. - Nous devemos chegar logo na festa, ou enton ela vai terminar antes que nous cheguemos lá. - adicionou Fifi. Eles viraram uma esquina e viram um prédio com várias luzes coloridas brilhando através das janelas, e música alta tocando através das paredes. - Eu acho que nós encontramos a festa. - disse Perninha. - Oui, moi acho que sim. O grupo andou na direção do grande prédio, que havia de ser um grande depósito, vazio exceto pelas dezenas de toons festejando dentro. Mesas com comida estavam alinhadas junto à parede, e música tocando alta das grandes caixas acústicas distribuídas por dentro. Plucky olhou através de uma janela e viu a festa dentro. - Vamos lá, vamos entrar lá! - É - adicionou Perninha, abraçando o ombro de Fifi e a conduzindo na direção da porta. Plucky e Leiloca seguiram-os, trocando um olhar e uma encolhida de ombros devido ao comportamento de Perninha. - Eu imagino se Lilica deu um fora nele ou algo do tipo, - sussurrou Plucky, dando um sorrisinho malicioso. - Ou talvez o aroma de Fifi finalmente virou a cabeça dele. - Ei, - sussurrou Leiloca, - isto poderia ser, tipo, totalmente pior, ele poderia ter trazido Felícia para a festa, ou algo assim. Os quatro entraram no prédio e olharam em volta, com um olhar de temor em seus rostos. Esta era a maior festa que qualquer um deles já vira. Absolutamente todos estava lá, apenas com Lilica sendo notada por sua ausência. Desenhos dançando, conversando, rindo, comendo e bebendo, tendo em geral bons momentos ali. A música parou por um curto tempo, antes de recomeçar em um tom mais rápido. - Quer dançar, Leiloca? - perguntou Plucky. - Hum, - respondeu Leiloca, - Tipo, certo, mas só se você não, tipo, tentar passar dos limites comigo... - Mas é claro, - respondeu Plucky, com seus dedos cruzados atrás das suas costas, - eu prometo. Perninha olhou para Fifi e sorriu. - Se importa em dançar? - Oui, - ela respondeu com um sorriso, - isto serria legal. Ela pegou na mão dele e ele a conduziu até aonde todos estavam dançando. Eles dançaram juntos por vários minutos, rodando e girando como todo mundo, enquanto as corajosas avançadas de Plucky em Leiloca foram em vão. - Ufa, - espreguiçou-se Perninha, depois de várias músicas, - Eu estou pregado. Vamos pegar algo para bebermos? - Com certeza, Perrninha. Eles fizeram o caminho até a mesa de bebidas. - Ponche? - perguntou Perninha, servido-se de um grande copo de ponche. - Oui, isto serria ótimo. Ele serviu um grande copo e o passou para ela. - Aproveite. - ele disse, com um sorriso. Ambos afastaram-se da mesa de bebidas, para um tranqüilo canto do prédio, com algumas mesas e cadeiras. Enquanto isto, Valentino estava em pé a uma certa distância da mesa de bebidas, com uma vazia garrafa de vodka oculta por sua camisa, e a tampa na sua mão. Ele colocou a tampa de volta na garrafa e a fechou. - Ha, isto vai ser bom para algumas risadas. - ele riu para si mesmo. * * * * * * * * * * * * - Vamos, há dois lugares bem ali. - disse Perninha, apontando para uma mesa e cadeiras colocadas perto de uma grande janela dando para a rua à frente. Ele guiou Fifi para a mesa e puxou uma cadeira para ela. Ela sorriu e sentou-se, colocando o seu drinque parcialmente bebido na mesa. Perninha andou em volta até o outro lado da mesa e sentou, também colocando seu drinque na mesa. - Está uma bela noite aí fora, - ele comentou depois de um tempo. - Oui, - Fifi concordou. - está uma marrravilhosa noite clara. A Lua está ton brilhante, non? - É, - disse Perninha, acenando com a cabeça. Seu estômago estava ligeiramente quente do drinque. - Este é mesmo um bom ponche. - ele disse, tomando outro gole. - Non, - disse Fifi, tomando um grande gole, - este é um excelente ponche. Ele riu. - Sim, um excelente ponche. Eles ficaram em silêncio por vários minutos, com o alto som da música soando pelas paredes entre eles e a festa. Cada um deles pegou seu ponche e o beberam casualmente. Perninha colocou sua bebida de volta na mesa, olhando pela janela, como fez Fifi. - Linda noite. - ele sussurrou, falando de uma maneira mais suave ainda. Ele procurou pelo seu copo e tomou um susto quando sua mão agarrou algo quente e peludo. Ele piscou, e olhou na direção de Fifi. Ele enrubesceu-se quando ele percebeu que havia acidentalmente pego na mão dela. - Desculpa, - ele disse, a soltando. Ele fez uma pausa, - Eu acho que nós deveríamos voltar para a festa. Fifi o observou e sorriu, com sua expressão um pouco ruborizada. - Oui, moi acho que nous devíamos. Eles levantaram-se e andaram de volta para o salão principal da festa. Eles entraram no salão, e Plucky notou eles se aproximando, e viu como Perninha estava ruborizado. - Olá, - ele sussurrou para Leiloca, - olha o que nós temos ali... eu acho que algo aconteceu com aqueles dois... - Hein? - disse Leiloca, virando-se para olhar, - Eu, tipo, duvido, Plucky. Eu acho que a sua imaginação está, tipo, muito fértil, ou algo assim. Perninha acompanhou Fifi até a mesa de bebidas, ainda constrangido, como ela estava também. - Quer outro copo de ponche? - Oui, - ela respondeu, com um pequeno sorriso em seu rosto. A música parou, e recomeçou em um ritmo lento. Casais formaram-se e começaram a dançar lentamente pela pista. As bochechas de Perninha ficaram mais vermelhas, quando se lembrou da sua falta de habilidade em dançar. - Você quer dançar? - perguntou Fifi, interrompendo os pensamentos dele. - S-sim, - ele respondeu, sem pensar. Ambos beberam de uma vez as suas bebidas e foram até a pista de dança. Perninha colocou a suas mãos pela cintura de Fifi e ela descansou as dela em seus ombros. - Sabe, - ela disse, enquanto dançavam, - moi non vejo porque você estava tão preocupado sobre como dançar. Vous dança muito bem, para quem, como vous dizem, têm pés grandes. - Obrigado, - Perninha respondeu, girando ela, - você também não é uma má dançarina, Fifizinha. A música tocou os últimos tons e Perninha puxou Fifi contra ele quando a música terminou. Estavam olho-a-olho, fitando um ao outro. - Não é, - disse Perninha, levando seu rosto lentamente na direção de Fifi, - uma... má... dançarina. - Eles dois fecharam seus olhos enquanto seus lábios tocavam-se em um suave beijo. Perninha passou seus braços em volta de Fifi e manteve-a perto dele enquanto a beijava suavemente. Ela passou seus braços em volta dele e sentia sua respiração pesando, seu pulso correndo. Ele saiu do beijo logo após isto e afastou-se um pouco. - Eu... eu... me desculpe, Fifi, eu não queria f... Ele foi interrompido por Fifi agarrar atrás da sua cabeça e a puxar contra a dela. Ele engasgou levemente e entregou-se à tentação, engajando os seus lábios nos dela para um longo, profundo beijo. Plucky e Leiloca, entrementes, estavam parados boquiabertos observando o casal beijando-se no meio da pista de dança, aparentemente inconsciente aos outros ao redor deles. Plucky virou sua cabeça na direção de Leiloca. - Oh-oh, - ele disse, - eu não acho que Lilica vai ficar muito feliz com Perninha quando ela descobrir sobre isto. - Eu penso que isto é, tipo, a verdade do ano, Plucky. Ela vai ficar totalmente termonuclear. - Agora, - disse Plucky, - o que você estava dizendo sobre a minha fértil imaginação, hein? * * * * * * * * * * * * O quarteto estavam sentados em completo silêncio no banco de trás do táxi, com Perninha e Lilica totalmente conscientes de que Plucky e Leiloca os haviam visto beijando-se. Ninguém olhou nos olhos um dos outros durante a viagem, até que Fifi falou com o motorista. - Aqui já está bom para moi, posso andar daqui. Moi estou precisando de ar fresco. O taxista encostou o carro e Fifi abriu a porta. Ela saiu do carro e olhou de volta para dentro. - Au revoir, moi vejo vous mais tarde. - Tchau, Fifi... - disse Plucky. - Tipo, vejo você, Fifizinha. - adicionou Leiloca. Perninha levantou o olhar da direção do assoalho e enrubesceu novamente. - Até logo, Fifi. Fifi fechou a porta e afastou-se, deixando os três no banco traseiro. Leiloca foi a primeira a falar, assim que o táxi começou a andar. - Você, tipo, vai ter que falar com a Lilica sobre isto, Perninha. - Eu... eu não posso, Leiloca. Eu não posso contar para ela. - Bem, eu conto para ela, então. - disse Plucky. Perninha encarou Plucky. - Eu te dou cinqüenta pratas para manter esse seu bico fechado, Plucky. Os olhos de Plucky arregalaram-se. - Fechado! Leiloca olhou irritada para Plucky. - Você pode, tipo, comprar o silêncio de Plucky, Perninha, mas você não pode me impedir. É melhor você, tipo, arranjar um jeito de contar para Lilica, e rápido, porque se você não fizer isso, tipo, eu irei fazer. Perninha tremeu, obviamente preocupado sobre como ele iria contar para Lilica. - Eu acho que eu devo falar com Fifi primeiro. Eu tenho que contar para ela que o que houve não pode acontecer novamente. * * * * * * * * * * * * Perninha sentou-se no banco da praça, apreciando o nascer do sol, aguardando ansioso. Fifi aproximou-se pelo caminho e foi até ele. - Me desculpe em te chamar tão cedo de manhã, Fifi, mas eu tinha que falar com você. - Non tem problema. Moi non consegui dormir muito, de qualquer forma. - Eu também não conseguir dormir. Fifi sentou-se próxima de Perninha, que mexeu-se um tanto desconfortavelmente no banco. - Fifi, nós temos que conversarmos sobre o que aconteceu ontem à noite. Ela acenou que sim. - Oui, nous precisamos. - ela virou-se no banco e o olhou, fitando seus olhos. - Fifi, - ele começou, - eu não sei o que aconteceu ontem à noite, mas sentimentos vieram à tona, sentimentos que eu pensei que nós dois sabíamos que sempre estiveram lá, mas... Ele parou de falar e ficou em silêncio quando ele notou que Fifi estava se dirigindo na direção dele novamente. Ele inspirou levemente e sentiu um leve cheiro, mas não o forte odor de um gambá. Sua cabeça moveu-se lentamente na direção dela de novo, e ele encontrou-se em uma batalha interna em si. Sua cabeça parou, com seus lábios a apenas algumas polegadas do dela. Ele afastou-se, sem saber mais ao com certeza o que era certo ou errado, metade dele desejando agarrar ela em seus braços e a beijá-la, e a outra metade querendo correr longe e esconder-se. - Fifi, - ele disse, suavemente, - nós não podemos fazer isto... - Perninha, - ela respondeu com um sussurro, quase inaudível, - Moi tenho estes sentimentos por vous por um longo tempo. Eu apenas, como vous dizem, non sabia que vous tinha os mesmos sentimentos por moi... Sua mão levantou-se e acariciou o seu rosto. - Fifi, eu não sei mais o que eu sinto direito. Eu sempre estive atraído por você... quero dizer, quem nunca esteve? Mas eu... eu... - Vous o quê? - perguntou Fifi. - Eu... eu amo Lilica, Fifi. O olhar dela desceu. - Oh. Eu entendo... - Por favor não fique assim, Fifi, - ele disse, passando sua mão pela face dela - só porque eu sou apaixonado por Lilica, isto não significa que nós não podemos ser amigos, bons bons amigos que se importam bastante um pelo outro. Eu apenas não posso ir além disto. Eu tenho um compromisso com Lilica, e eu não posso quebrá-lo. - Vous realmente ama ela, non, Perninha? - Sim, Fifi, eu amo. Ela enrijeceu-se. - Eu entendo, Perninha. Ele a abraçou. - Lembre-se que eu sempre serei seu amigo, Fifi, e eu sempre estarei aqui para você. Você vai encontrar mais alguém. - Merci, Perninha. Moi irrei me lembrar disto. Ele sorriu. - Eu estou feliz que tenha compreendido, Fifi. Agora eu só espero que Lilica compreenda também. - Deixe que moi conte para ela, Perninha. Vou explicar o que aconteceu. - Eu não posso deixar você fazer isto, Fifi, eu devo fazer, afinal de contas eu... - Vous nada. Eu quero fazê-lo. Se vous se imporrta com moi, deixe moi fazer isto para vous. Ele hesitou, mas acenou concordando. - OK, Fifi. * * * * * * * * * * * * Lilica notou rapidamente quando alguém bateu na sua porta. Ela tirou o seu lápis da sua boca e suspirou. - Entra. Fifi entrou. - Oi, Lilica. Sua mãe deixou moi entrrar. - Oi, Fifizinha. O que eu posso fazer por você? Fifi olhou em volta, pelo quarto de Lilica, notando todas as fotos de Perninha colocadas ali. Ela suspirou. - Eu receio que eu tenha que dizer algo importante para vous. Lilica levantou-se da sua cadeira e sentou-se na sua cama. Ela deu rápidos tapinhas na área do colchão ao lado dela. - Sente-se, Fifi. O que foi? - Moi tenho que fazer uma confisson, Lilica. - Confissão? - Ontem à noite, na festa... Perninha e eu... nous... hum... nous beijamos um ao outro, Lilica... - Vocês fizeram O QUÊ? - disse Lilica, chocada. - Nous beijamos um ao outro. Moi non sei o que causou aquilo, eu acho que deve ter sido alguma coisa na bebida... - Como vocês puderam!? - gritou Lilica, - Eu vou matar ele!! - Lilica, espera! - disse Fifi, - Moi falei com ele hoje cedo, e ele disse que ele está arrependido do que aconteceu ontem à noite, e aquilo non poderrá acontecerr novamente, porque ele ama vous muito... Lilica se acalmou um pouco. - Ele disse? Fifi acenou que sim. - Oui, ele disse. Desculpe moi por beijar ele, Lilica. Moi non consegui evitar, apenas aconteceu... Lilica finalmente se acalmou totalmente. - Está tudo bem, Fifi. Se vocês dois estão arrependidos, e como isto não vai acontecer de novo... não vale a pena perder a sua amizade só por causa disso. - Enton vous nos desculpa por isto? - Sim. - acenou Lilica concordando. - Apenas não deixe acontecer de novo, ou eu vou pulverizar vocês dois. Fifi sorriu e ficou em pé. - Moi vou deixar vous com ele, Lilica. Apenas lembre-se o que vous têm com Perninha. - Eu vou, Fifi. Eu vou. O F I M ----------------------------------------------------------------------------- Eu disse que era uma história bem curta, não disse? Eu talvez venha a escrever uma seqüência para esta história... dependendo de quão a fim eu possa estar. Se alguém mais quiser continuar com este enredo, por favor sinta-se livre para isto! Eu vou ficar mais do que contente em ler a continuação de alguém para esta história... eu espero que você tenha gostado. Lembre-se de me mandar um e-mail, meu endereço está no começo do texto. Se você não obter resposta, por favor tente novamente. Eu vou responder para todos os e-mails sobre minhas histórias, então se você não tiver uma resposta em um dia ou dois, tente mandar a mensagem para ambos os endereços, eu não quero perder o comentário de ninguém. Obrigado, e tenha um bom dia! ----------------------------------------------------------------------------- Tradução para o Português por Leandro Martins Pinto 1o. Edição, 14 de abril, 1999.